Bando que se passava por juízes para emitir alvarás é alvo da PF
Investigação evitou prejuízo de, aproximadamente, R$ 58 milhões. Policiais federais cumprem quatro mandados de busca e apreensão nesta manhã
atualizado
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A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (21/12), a operação Juízo Paralelo. A força-tarefa visa desarticular organização criminosa que emitia de maneira fraudulenta certificados digitais em nome de magistrados da Justiça do Trabalho para expedição de alvarás ideologicamente falsos.
Na ação, os policiais federais cumpriram quatro mandados de busca e apreensão expedidos pela 8ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, nas cidades de São Paulo, Guarulhos (SP), Taubaté (SP) e São Caetano (SP).
Os valores que o grupo pretendia sacar com os documentos falsificados era de, aproximadamente, R$ 62 milhões. O efetivo prejuízo à União calculado ficou em R$ 4 milhões, devido a saques indevidos com uso dos alvarás fraudulentos.
Os investigados podem responder pelos crimes de organização criminosa, estelionato qualificado, falsidade ideológica e falsidade de documento público, com penas que, somadas, podem chegar a 24 anos de prisão.