Auditório da PCDF ganha nome de policial da Deam vítima de feminicídio
A portaria, assinada pelo delegado-geral da corporação, Robson Cândido, foi publicada nesta quinta-feira (28/9) no Diário Oficial do DF
atualizado
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O auditório do edifício sede da delegacia-geral, localizado no complexo da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), vai receber o nome de Valderia da Silva Barbosa (foto em destaque), policial civil morta com 64 facadas por seu ex-companheiro, Leandro Peres, que acabou morto logo após o crime em troca de tiros com policiais militares de Goiás.
A portaria, assinada pelo delegado-geral da corporação, Robson Cândido, foi publicada nesta quinta-feira (28/9) no Diário Oficial do DF (DODF).
Segundo o chefe da PCDF, a mudança considerou os relevantes serviços da agente prestados à Polícia Civil do Distrito Federal e a contribuição expressiva nas atividades desenvolvidas na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam II).
O caso
A policial civil Valderia da Silva Barbosa Peres, 46 anos, da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) 2, em Ceilândia, foi brutalmente assassinada com mais de 64 facadas, segundo laudos preliminares elaborados pelo Instituto Médico Legal (IML). A agente foi encontrada no banheiro de casa, em Arniqueiras, na tarde de 11 de agosto deste ano. A violência do ataque impressionou os investigadores.
Valderia atuava como chefe da Seção de Apoio Administrativo, Estatística e Informática da Deam 2. Ela estava recém-separada do criminoso, que teria sacado uma quantia razoável de dinheiro em espécie, já pensando na fuga após matar a policial. Ele também deixou uma mala pronta com roupas e objetos pessoais. As investigações indicam para um planejamento minucioso, que facilitasse a fuga.
Leandro trabalhava como motoboy e teria aberto uma empresa de transportes e mudanças com a companheira. A sede do negócio ficava no mesmo local onde a vítima morava.