Após atos terroristas, PCDF faz megaoperação contra venda ilegal de explosivos
Buscas ocorrem, principalmente, na região de Samambaia, onde há mais registros de comércio clandestino. Megaoperação é comandada pelo Depate
atualizado
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Policiais civis se mobilizaram, na tarde desta quinta-feira (19/1), em uma megaoperação contra a venda ilegal de explosivos em regiões administrativas do Distrito Federal. As buscas se concentram, principalmente, em Samambaia, onde há mais registros de comércio clandestino.
A mobilização, coordenada pelo Departamento de Atividades Especiais (Depate), ocorre após os atos terroristas cometidos nas sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro.
O objetivo da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) é coibir o fácil acesso de extremistas à matéria-prima para fabricação de bombas – como no caso dos três bolsonaristas que tentaram explodir um caminhão de combustível perto do Aeroporto de Brasília. Além disso, procura identificar possíveis compradores de materiais explosivos em grande escala.
A operação ocorre no mesmo dia em que Alan dos Santos, um dos envolvidos de participar do atentado frustrado, presta depoimento à policia. Durante a ação, a polícia apreendeu centenas de materiais pirotécnicos e autuou seis pessoas. Os agentes visitaram mais de 20 estabelecimentos suspeitos.
Monitoramento
A corporação intensificou a fiscalização de atividades relacionadas ao controle da venda e do manuseio de fogos de artifício. O mesmo ocorreu com os tipos de itens usados comumente por mineradoras e em pedreiras para desmonte de rochas.
A PCDF fiscaliza a circulação de substâncias e materiais explosivos. Os produtos são comumente usados para fabricação de bombas improvisadas, com intenção criminosa ou terrorista, segundo a corporação.
No entanto, a operação desta quinta-feira (19/1) visa coibir e aumentar a rastreabilidade de quem compra esses materiais, principalmente no momento político e social pelo qual passa o DF.