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Após chorar em desmonte de acampamento em QG, “patriotas” procuram Bolsonaro nos EUA

Cinco mineiros foram três vezes nesta semana até o endereço do político na tentativa de transmitir mensagem de apoio ao ex-presidente

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1 de 1 Bolsonaro EUA - Foto: Imagem cedida ao Metrópoles

Brasília e Orlando (EUA) – Um grupo de brasileiros que estava acampado no quartel do Exército em Belo Horizonte tentou, durante a última semana, falar com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no condomínio de luxo Encore Resort at Reunion, em Orlando.

Cinco mineiros, vestidos de verde e amarelo, foram três vezes – entre segunda (9/1) e quinta (12/1) – até o endereço do político na tentativa de, segundo eles, dar uma mensagem de apoio, tirar fotos e conseguir autógrafo em uma bandeira que trouxeram do acampamento do Brasil. As investidas, contudo, foram frustradas devido ao estado de saúde de Bolsonaro, que segue recluso em casa por recomendação médica.

Naturais de Belo Horizonte, os bolsonaristas embarcaram para os Estados Unidos assim que o acampamento foi desfeito por ordem da prefeitura da capital mineira, na sexta-feira (6/1). A justificativa dada pelo governo local foi a falta de licenciamento para a estrutura. Os manifestantes ocuparam a área por cerca de 50 dias.

No dia da desmobilização, os bolsonaristas recusaram-se a recolher os pertences e deixar o entorno do comando do Exército, na avenida Raja Gabaglia (MG). As reações viralizaram nas redes sociais após a Guarda Municipal de Belo Horizonte (MG) retirar as barracas.

Vídeos mostram um grupo, que apoia o ex-presidente, chorando. Alguns manifestantes defendem que não estão obstruindo a rua com as barracas do acampamento, enquanto outros seguem pedindo que o Exército compareça.

Em solo americano, os mineiros lamentaram a ação da prefeitura e defenderam que a manifestação era “pacífica e familiar”. No entanto, vídeos gravados por testemunhas mostram o momento em que equipe de reportagem da Band é atacada por manifestantes em frente ao quartel-general na avenida mineira.

Algumas pessoas cercam os contratados da emissora e os encaram. Em meio à gritaria, uma mulher que vestia a Bandeira do Brasil joga uma das câmeras no chão. Na sequência, uma série de agressões acontece.

Veja:

Diversos policiais militares estavam no local. Eles aparecem no fim das imagens. De acordo com informações, um repórter da TV Band Minas teve o celular furtado durante a cobertura, e um jornalista do jornal O Tempo teria sido perseguido pelos manifestantes.

Além da violência, os bolsonaristas faziam “gatos” de energia elétrica para permanecer no local. Por meio de pronunciamento, o prefeito afirmou que desde outubro acompanhava “com atenção” o movimento, “sempre com a preocupação de garantir tranquilidade para a população”.

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