Amigas são presas no DF suspeitas de planejar morte do ex de uma delas
Caso ocorreu em Ceilândia, em abril. Executada a tiros por dois assassinos na rua, Geves Alves da Silva era ex-marido da mandante do crime
atualizado
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Duas mulheres foram presas nesta sexta-feira (10/11), suspeitas de planejarem a morte de um homem que foi casado com uma delas. Geves Alves da Silva, 41 anos, morreu na noite de 16 de abril de 2023, na QNM 18 de Ceilândia. A vítima foi executada por dois homens que passaram de moto na rua onde ele estava.
Equipes da 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro) prenderam as duas mulheres depois de descobrirem que o crime havia sido planejado pela ex-mulher de Geves e por uma amiga dela, que prestou auxílio material.
Com ajuda da comparsa, a ex acompanhou a rotina da vítima. As duas conseguiram comprar uma motocicleta em um leilão — o mesmo veículo usado posteriormente no crime — e contrataram matadores de aluguel para assassinar Geves.
Os investigadores também encontraram imagens de câmeras de segurança que mostraram o carro de uma das envolvidas rondar a casa da vítima, antes e no dia da execução (foto em destaque).
Veja:
Geves foi assassinado a tiros depois de sair de um culto, em uma igreja na região. A vítima morreu na hora. Os envolvidos não tiveram os nomes divulgados pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
Motivação e prisões
A motivação do crime, segundo a PCDF, teria relação com um suposto receio da ex-mulher de Geves de que ele conseguisse a guarda do filho dos dois.
Além disso, Geves teria cometido violência moral e física contra a ex. Os investigadores também descobriram haver um seguro de vida em nome dele, cujo valor chegou a ser pago à mandante do crime após a morte da vítima.
As duas mulheres presas preventivamente não têm antecedentes criminais. Durante o interrogatório na delegacia, ambas ficaram em silêncio. Caso condenadas, elas podem receber penas de até 30 anos de reclusão.
As investigações seguem, a fim de identificar os suspeitos de atirar contra Geves. A 15ª DP pede que, caso alguém tenha informações sobre o caso, entre em contato com a PCDF pelo telefone 197. O sigilo da identidade dos denunciantes é garantido.