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Ameaçado de morte, segurança do TCDF cai na porrada com “amigo” agiota

Como estava com problemas financeiros após pegar dinheiro com outros agiotas, o funcionário do TCDF pediu R$ 25 mil emprestados ao amigo

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Notas de dinheiro – Brasília(DF), 06/10/2015
1 de 1 Notas de dinheiro – Brasília(DF), 06/10/2015 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga um caso de agiotagem que terminou em troca de socos e ameaças de morte entre um segurança do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) e um agiota que seria “amigo” da vítima. O caso, apurado pela 17ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Norte), envolve a cobrança de R$ 96 mil.

Como ainda não houve indiciamento e o caso está em apuração, o nome do segurança e do agiota serão mantidos em sigilo.

De acordo com o termo de declaração do vigilante, ele conhece o amigo há cerca de dez anos. Como estava com problemas financeiros após pegar dinheiro com outros agiotas, o funcionário do tribunal pediu R$ 25 mil emprestados há cerca de um ano e meio.

Segundo o segurança, ele pagava, mensalmente, os valores acertados com o amigo. No entanto, os juros se tornaram exorbitantes, e a dívida virou uma bola de neve, chegando a R$ 96 mil.

O homem que havia emprestado a quantia marcou um encontro com o segurança, na tarde do último sábado (27/4), em Taguatinga.

Briga

Durante a conversa, o clima esquentou após o vigilante dar um tapa na mesa questionando as parcelas extorsivas. Segundo o vigia, o agiota pediu ajuda ao filho, que estava nas proximidades, e o jovem deu um mata-leão nele.

Após ser jogado no chão, o vigilante afirmou ter sido chutado e socado. Ao pegar um pedaço de madeira, conseguiu revidar, se desvencilhar dos dois homens, e fugir.

Já o agiota contou uma versão diferente. Ele contou que recebeu R$ 240 mil após vender duas casas no Entorno do DF. Ao saber da venda, o vigilante teria pedido R$ 96 mil emprestados.

Ainda segundo o agiota, o amigo foi quem estipulou os juros. Após um ano e meio pagando, o funcionário do tribunal teria dito ao amigo “que se virasse” e buscasse a Justiça, pois não iria mais pagar.

Ainda segundo ele, durante o encontro, após se irritar, o segurança teria dado um soco em seu rosto, arrancando-lhe um dente. O filho do agiota teria separado a briga, mas ambos proferiram ameaças de morte logo após a confusão.

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