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Alvo de operação, advogado vai à PCDF defender grileiro e acaba preso

O profissional do direito era procurado por suspeita envolvimento na compra de 227 lotes em um condomínio irregular de Sobradinho

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1 de 1 Imagem colorida mostra pessoa algemada - Metrópoles - Foto: Reprodução/ Erickson Andrade/SSP-AM

Uma situação inusitada ocorreu na Delegacia de Combate à Ocupação Irregular do Solo e aos Crimes contra a Ordem Urbanística e o Meio Ambiente (Dema), nesta sexta-feira (9/8).

Um advogado, alvo de mandado de prisão por parcelamento irregular do solo, foi até a delegacia para fazer a defesa de um dos presos na Operação Fim da Linha, quando recebeu voz de prisão. O profissional do direito era procurado por suspeita de envolvimento na compra 227 lotes em um condomínio irregular de Sobradinho.

A Operação Fim da Linha desarticulou, na manhã desta sexta, um grupo especializado em parcelamento irregular do solo, dano ambiental, lavagem de capitais, extorsão, apropriação indébita, falsidade ideológica, estelionato e falsa identidade.

Há informações de que os criminosos montaram um condomínio e extorquiam dinheiro dos moradores. Os que não pagavam as taxas condominiais eram expulsos.

No total, 75 policiais cumpriram oito mandados de prisão temporária e 12 de busca e apreensão em Sobradinho, Jardim Botânico, Lago Sul, Riacho Fundo, Vicente Pires, Águas Claras e Brazlândia.

A atuação dos investigados era realizada no Condomínio Mansões Bougainville, em Sobradinho. O local é uma área rural com muitos olhos d’água, com presença de solo hidromórfico, buritis, veredas, campos de murundus e formação de pequenas lagoas.

O terreno está situado na Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio São Bartolomeu e contém diversas Áreas de Preservação Permanente.

Segundo a PCDF, desde 2012, a área é objeto de crimes ambientais e de parcelamento irregular do solo para fins urbanos. O local já foi objeto de diversas operações da Dema, DF Legal e Ibram.

A operação contou com apoio da Divisão de inteligência Policial (Dipo), Divisão de Operações Aéreas (Doa), assessoria de comunicação (Ascom) e do Instituto de Criminalística (IC). Caso condenados, os investigados podem cumprir penas que variam de oito a 42 anos prisão.

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