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Alvo da PF, empresário disputa violão de Daniel com gigante do showbiz

Matheus Possebon foi preso pela Polícia Federal em dezembro do ano passado por suspeita de lavagem de dinheiro

atualizado

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O cantor sertanejo Daniel
1 de 1 O cantor sertanejo Daniel - Foto: Reprodução

O empresário Matheus Possebon, conhecido por sua trajetória ao lado de grandes artistas, como Alexandre Pires, está no centro de uma batalha judicial que envolve cifras milionárias, acusações de apropriação indébita e até mesmo um violão especial presenteado pelo cantor Daniel.

A briga entre Possebon e a Opus Entretenimento ganhou novos capítulos recentemente, quando o empresário abriu inquérito para reivindicar a devolução de bens que, segundo ele, estão sob posse ilegal da empresa desde sua saída, em dezembro de 2023.

Entre os itens, estão um piano Fritz Dobbert cauda, uma guitarra PRS Se Custom e o violão presenteado por Daniel, avaliados em aproximadamente R$ 80 mil.

A defesa de Possebon questiona como a Opus, que já utilizou o violão como garantia de penhora em um processo judicial, agora nega sua posse.

Possebon também enfrenta processo milionário contra a Opus. Ele alega que a empresa lhe deve R$ 70 milhões como indenização por afastá-lo após sua prisão em uma operação da Polícia Federal. Entre as acusações contra ele estavam lavagem de dinheiro e envolvimento com garimpo ilegal.

A defesa de Possebon sustenta que seu afastamento foi indevido e que ele também tem valores a receber pelos lucros obtidos pela Opus em agenciamento de artistas, turnês internacionais e estruturação de um fundo de investimento em shows, avaliado em R$ 300 milhões.

Prisão

Possebon foi preso pela Polícia Federal em dezembro do ano passado por suspeita de lavagem de dinheiro. Ele foi acusado de esconder R$ 1,1 milhão, montante proveniente de uma mineradora.

Apesar disso, obteve liberdade por meio de habeas corpus, com a Justiça Federal afirmando que as acusações careciam de indícios claros para justificar sua detenção preventiva.

À época, a Opus declarou que o rompimento com Possebon foi definitivo e que os processos relacionados a ele estão sendo conduzidos em âmbitos legais adequados. A empresa refutou as alegações de posse de bens pertencentes ao empresário.

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