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Alunos que atacaram escola reproduziram, na vida real, jogo que simula casos de bullying

Professores suspeitam que o ataque tenha relação com o jogo Bully, que teria como etapa final atirar contra estudantes de um colégio

atualizado

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Reprodução
paredes pichadas
1 de 1 paredes pichadas - Foto: Reprodução

Alunos da Escola Municipal José Silvino Diniz, no bairro Solar do Madeira, em Contagem (MG), que foi vandalizada e sofreu ataques racistas, criaram uma página no Instagram na qual cultuam um jogo de videogame politicamente incorreto, que explora o bullying. Os ataques ocorreram na madrugada de terça-feira (29/11).

Estudantes e professores que chegaram ao colégio encontraram os muros pichados com símbolos nazistas. Docentes e outros funcionários suspeitam que a ação tenha relação com o jogo Bully, que teria como etapa final atirar contra alunos da unidade de ensino.

O perfil no Instagram tem 76 membros e uma série de publicações com fotos e vídeos que fazem alusão ao jogo, além de imagens de armas de fogo. Na página, o autor descreve tratar-se de “uma réplica de Bully”. O caso é investigado pela Polícia Civil. As aulas no colégio estão suspensas. Os vândalos quebraram carteiras, vidraças e equipamentos; eles também picharam referências ao nazismo nas paredes, como desenhos da suástica, o nome de Hitler e algumas ameaças.

Veja imagens com vídeos publicados no perfil do Instagram:

 

 

Consciência Negra

Uma testemunha, que pediu para não ser identificada, detalhou que os criminosos ainda destruíram uma exposição da Consciência Negra. “Vimos tudo revirado. Vasos de plantas quebrados, bancos, cadeiras jogadas no meio do pátio, muito lixo no chão, além de cacos de vidro”, disse.

“Havia suásticas, referências a Adolf Hitler, pichações que remetem a um jogo chamado Bully — em que o personagem principal faz diversos ataques no internato onde vive e arruma confusão com adultos”, completou.

Os vândalos também ameaçaram a diretora da unidade. Devido ao crime, os alunos foram liberados das aulas, e houve registro de boletim de ocorrência na Polícia Civil, para investigação do ataque.

Vídeo mostra como ficou a escola:

Ataque

Na última sexta-feira (25/11), um jovem de 16 anos invadiu duas escolas no Espírito Santo. Ele matou quatro pessoas: três professoras e uma estudante de 12 anos.

Vídeo: veja momento em que jovem entra em escola e atira em vítimas no ES

O caso ocorreu em Aracruz. Com uma pistola .40 do pai, o adolescente abriu fogo nas duas instituições de ensino. Ele também portava um revólver .38 e usou o carro da família para chegar aos colégios e, depois, fugir.

Primeiro, o adolescente invadiu a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Primo Bitti, onde, até junho deste ano, estudava no turno vespertino. Depois, o atirador entrou no Centro Educacional Praia de Coqueiral, antes conhecido como Colégio Darwin.

Veja o momento do ataque:

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Atirador de Aracruz (ES) percorre corredores atrás de vítimas
Em diversos momentos, ele aponta a arma para várias direções
Momento em que atirador sai da escola no ES
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O suspeito entra em escola no Espírito Santo após quebrar um cadeado

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Atirador de Aracruz (ES) percorre corredores atrás de vítimas

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Em diversos momentos, ele aponta a arma para várias direções

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Momento em que atirador sai da escola no ES

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Câmeras de segurança flagraram o momento em que o atirador entra em uma das unidades de ensino com um brasão vermelho em um dos braços. O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), confirmou se tratar de um símbolo nazista.

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