Alunos de escola particular em grupo no zap: “Vontade de dar facada”
O caso veio à tona e virou caso de polícia após uma das crianças ser empurrada e bater com a cabeça no chão, na manhã desta segunda (2/5)
atualizado
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Alunos entre 10 e 11 anos do 6º ano de um colégio na Asa Norte mantém um grupo no WhatsApp onde trocam mensagens que chocaram o pai de um deles. A situação veio à tona e virou caso de polícia após uma das crianças ser empurrada e bater com a cabeça no chão, na manhã desta segunda-feira (2/5).
Assustado e desesperado, o pai do aluno foi até a escola pois já tinha conhecimento do conteúdo publicado pelos estudantes no grupo. Mensagens como: “Vontade de dar uma facada” e “Cadê as armas que você prometeu, eu quero me matar”, são algumas das frases postadas pelas crianças.
Veja mensagens trocadas nos grupos dos alunos:
Segundo o pai, que terá a identidade preservada, ele descobriu as manifestações no grupo após olhar o celular do filho. “Sempre acompanhei tudo que ele faz no celular e fiquei chocado com as manifestações, pois são crianças de 10 e 11 anos. Tendências suicidas, desejo de se matar e de esfaquear pessoas são publicadas diariamente no grupo”, disse.
O caso de suposta agressão é investigado pela Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA 1).
Outro lado
Em nota, o colégio destacou que “o princípio do respeito é inegociável”. “Quanto à denúncia de que um aluno tenha se machucado em decorrência de um empurrão surpresa de outro aluno, a escola informa que está apurando o caso, já abriu processo disciplinar e as famílias dos estudantes envolvidos foram comunicadas”, informaram.
Confira nota na íntegra:
O princípio do respeito é inegociável. Com 39 anos de experiência e referência educacional no Distrito Federal, a escola é comprometida com a missão institucional de formar alunos conscientes do exercício da cidadania, críticos, honestos, responsáveis e humanos.
Portanto, a agressão física e qualquer tipo de violência não são tolerados em nenhum contexto. A escola esclarece que quando um aluno infringe alguma regra, a família é envolvida e todas atitudes adequadas são tomadas.
Quanto à denúncia de que um aluno tenha se machucado em decorrência de um empurrão surpresa de outro aluno, a escola informa que está apurando o caso, já abriu processo disciplinar e as famílias dos estudantes envolvidos foram comunicadas.