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Aluno de medicina em mensagem para criança: “Bebê já goza ou não?”

Acusado era estudante de medicina de 30 anos. Ele conhecia crianças em jogos on-line e ganhava a confiança dos garotos para pedir nudes

atualizado

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1 de 1 Print de conversa no whatsapp - Foto: Divulgação PCDF

O estudante de medicina preso, nessa quarta-feira (31/8), acusado de estupro e distribuição de conteúdo pornográfico infantil, trocava mensagens com uma criança de 12 anos desde junho de 2021. Em uma das conversas, o homem chamou o menino de “bebê” e perguntou se ele conseguia gozar.

“BB já goza ou ainda não? Qual é a sensação? Hoje quero você assim até o final, hein”, escreveu o autor em uma das mensagens à vítima.

As investigações começaram em junho de 2021, após a mãe do garoto notar as conversas de cunho sexual do filho com o suspeito. O homem conhecia as crianças em jogos on-line. Após conquistar a confiança dos garotos, fornecia um número de WhatsApp registrado em nome de terceiros e passava a enviar e a receber vídeos.

Veja conversas

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Mãe de criança percebeu que o filho trocava mensagens com o suspeito
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Criminoso estuprou crianças e distribuiu conteúdo pornográfico

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Mãe de criança percebeu que o filho trocava mensagens com o suspeito

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Para conquistar os menores, o criminoso prometia recompensas nos jogos on-line Minecraft e GTA. Segundo a polícia, o homem agia no Distrito Federal, em Mato Grosso e em Minas Gerais. A PCDF não divulgará o nome do suspeito em respeito às vítimas.

A corporação relatou que o homem usava diversas linhas telefônicas, todas registradas em nomes de outras pessoas. Alguns dos diálogos ocorreram na empresa onde o suspeito trabalhava em Barra do Garças, em Mato Grosso.

Em algumas ocasiões, o suspeito ainda teria convidado crianças para fazer sexo em uma casa abandonada, próximo de onde morava. No ano passado, com o mandado de prisão em aberto, o estudante fugiu para a Bolívia, onde passou a cursar medicina.

O acusado acabou indiciado pelo crime de estupro de vulnerável, cuja pena varia de 8 a 15 anos de prisão. Pela troca, disponibilização, transmissão e distribuição de fotografia, vídeo ou outro registro pornográfico, envolvendo criança ou adolescente, a punição pode alcançar 6 anos de reclusão.

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