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Aluno de medicina é preso por pedir nude a criança em jogos on-line

As investigações começaram em junho de 2021, após a mãe de uma criança de 12 anos notar as conversas de cunho sexual do filho com o suspeito

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Um estudante de medicina de 30 anos acabou preso, nessa quarta-feira (31/9), por induzir crianças e adolescentes a enviarem fotos e vídeos com conteúdo sexual pela internet. De acordo com a Polícia Civil do DF (PCDF), o homem também é acusado de estupro, além de filmar e distribuir o conteúdo pornográfico envolvendo menores de 18 anos. A polícia não divulgou o nome do acusado em respeito às vítimas.

As investigações começaram em junho de 2021, após a mãe de uma criança de 12 anos notar as conversas de cunho sexual do filho com o suspeito. Ele pedia que o garoto enviasse fotos e vídeos pornográficos com a promessa de recompensas nos jogos on-line Minecraft e GTA. Segundo a polícia, o homem agia no Distrito Federal, em Mato Grosso e Minas Gerais.

Veja algumas conversas:

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Criminoso estuprou crianças e distribuiu conteúdo pornográfico
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Mãe de criança percebeu que o filho trocava mensagens com o suspeito

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Criminoso estuprou crianças e distribuiu conteúdo pornográfico

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A investigação apurou que, em algumas conversas, o autor do crime fingia ser adolescente de 15 anos. O estudante estava foragido e acabou encontrado em uma cidade de Mato Grosso, após mandado de busca e apreensão e prisão preventiva contra o suspeito.

A PCDF relatou que o homem usava diversas linhas telefônicas, todas registradas em nomes de outras pessoas. Alguns dos diálogos ocorreram na empresa onde o suspeito trabalhava em Barra do Garças, em Mato Grosso.

Em diversas ocasiões, o suspeito teria convidado crianças para fazer sexo em uma casa abandonada da região. Antes de ser preso, o estudante fugiu, no ano passado, para Bolívia, onde passou a estudar medicina.

O acusado acabou indiciado pelo crime de estupro de vulnerável, cuja pena varia de 8 a 15 anos de prisão. Pela troca, disponibilização, transmissão e distribuição de fotografia, vídeo ou outro registro pornográfico, envolvendo criança ou adolescente, a punição pode alcançar 6 anos de reclusão.

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