Alívio! Cavalo é resgatado após ficar ilhado em telhado no RS
A ação, considerada complexa, mobilizou ao menos cinco embarcações de pequeno porte, além de helicópteros
atualizado
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Após dias de aflição se equilibrando em cima de um telhado, o cavalo que se tornou um dos símbolos da catástrofe no Rio Grande do Sul foi resgatada por bombeiros, militares do Exército e voluntários. As equipes imobilizaram o animal e o transportaram em um bote. A operação ocorreu por volta das 10h40 desta quinta-feira (9/5).
A ação, considerada complexa, mobilizou ao menos cinco embarcações de pequeno porte, além de helicópteros. As equipes precisaram aplicar tranquilizante no animal, para conseguirem deitar o animal e colocá-lo no bote.
A primeira-dama Janja Lula Silva informou que está em contato com um haras para onde o animal será levado e receberá atendimento de médico veterinário. O animal, batizado pelos internautas de “Caramelo”, está exausto e sem alimentação ou água há quatro dias.
Depois do resgate, a Secretaria de Segurança de SP (SSP) informou que se tratava de uma égua, mas essa informação foi atualizada na tarde desta quinta pelo Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul. “Caramelo” é macho e não uma fêmea.
Confira o momento do resgate:
A imagem do animal, flagrado pelo helicóptero da TV Globo na quarta-feira (8/5), chocou os brasileiros e se tornou um dos símbolos da catástrofe no Rio Grande do Sul.
Na rede social X (antigo Twitter), internautas enviaram mensagens para primeira-dama com alertas de que, próximo ao animal, há cães desabrigados. “Tem dois cachorros lá também precisando de resgate. Não os deixem pra trás, por favor”, escreveram.
Confira:
Animal submerso
O vice-prefeito de Santo Antônio da Patrulha (RS), Marcelo Santos da Silva, declarou, na última segunda-feira (6/5), que foi domador de cavalos e resgatou um animal que estava com água até o pescoço após as inundações.
O animal, que é de grande porte, se afogava em uma rua de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, uma das mais afetadas pelas chuvas e enchentes que assolam o estado. Para salvá-lo, foi necessário laçar o equino.
“Estávamos resgatando pessoas, mas, quando vimos o animal, jamais o deixaríamos morrer”, disse Marcelo Gaúcho, como é conhecido, ao portal G1.
Assista:
Essa matéria foi atualizada às 15h46