Águas Claras: policial penal saca arma em bar ao levar “não” de mulher
Policial penal foi flagrado apontando arma contra seguranças e clientes de bar em Águas Claras. Seape-DF abriu procedimento para apurar caso
atualizado
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Um policial penal, identificado como Ariel Brandão dos Santos Oliveira, foi flagrado apontando uma arma contra seguranças e clientes de um bar em Águas Claras. A causa da confusão, segundo testemunhas, seria porque o homem ficou irritado após uma mulher não aceitar dançar com ele. O caso ocorreu em 18 de agosto.
Envolvidos relataram que, após a negativa, o homem pegou a mão de uma mulher e colocou na cintura dele, mostrando que estava armado, e disse que era policial. Antes disso, ele já teria apontado a arma para outros clientes. Com a situação, os seguranças do local foram chamados.
Em seu depoimento, o policial penal contou que houve uma discussão perto de onde estava, mas em que não estava envolvido. No momento de ir embora, após ter pago a conta, um segurança disse que ele não poderia sair. O funcionário teria ido em sua direção e, temendo por sua vida, diz que sacou a arma e subiu em uma escada, para que ninguém conseguisse lhe tomar a pistola.
Após a briga, os envolvidos foram levados para a 21ª DP, onde um boletim de ocorrência foi registrado. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga a situação como ameaça.
A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF) informou que instaurou procedimento administrativo para apurar os fatos relacionados ao ocorrido. O policial penal envolvido teve a arma retida e, até a conclusão do processo administrativo, permanecerá afastado de atividades que exigem o uso de armamento, desempenhando funções administrativas.
“A Seape-DF ressalta que todas as medidas cabíveis estão sendo adotadas, em estrita conformidade com a legislação vigente, e reafirma seu compromisso com a transparência e a legalidade em cada etapa do processo”, afirmou o órgão.
O Metrópoles não conseguiu contato com a defesa de Ariel Brandão dos Santos Oliveira. O espaço segue aberto para manifestações.