Policial penal perde cargo após ser flagrado atirando em festa
Caso aconteceu em setembro de 2019, em bar de Vicente Pires. Dyego Bruno Mendonça Liberato tem antecedentes por crimes da mesma natureza
atualizado
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A Justiça do Distrito Federal decretou a perda de cargo público de um policial penal condenado por efetuar dois disparos em via pública e atingir um Toyota Hilux na saída de uma festa.
O caso aconteceu em setembro de 2019, em um bar de Vicente Pires. Dyego Bruno Mendonça Liberato (foto em destaque) chegou a ser preso em flagrante pelos disparos, mas foi liberado após pagar fiança. Em janeiro de 2021 ele foi denunciado pelo crime.
A sentença da 1ª Vara Criminal e do Tribunal do Júri de Águas Claras também fixou pena de dois anos e cinco meses de reclusão ao réu e pagamento de 16 dias-multa (referente a um salário mínimo à época do crime). Ele poderá recorrer em liberdade.
A coluna não localizou a defesa do condenado. O espaço segue aberto.
Histórico
O policial penal possui antecedentes criminais pelo mesmo crime. Em maio de 2017, o Metrópoles noticiou que Dyego foi levado à delegacia ao sair do evento “Noites de Quarta”, que ocorria na boate Bamboa, no Setor Hípico, e, pouco depois, foi abordado por policiais militares no estacionamento do estabelecimento após se envolver em uma confusão e de fazer dois disparos para o alto no local.
A PM chegou ao estacionamento depois de ser acionada pelo 190. Aos militares, Liberato se identificou como servidor público e, como portava uma arma, foi levado à 1ª DP (Asa Sul). Em depoimento, o policial penal negou que tivesse feito os disparos e entregou o equipamento para a Polícia Civil.
Na delegacia, foi verificado que a pistola, modelo PT-840, estava com apenas 13 balas no pente, embora tenha capacidade para 15 cápsulas. A arma foi encaminhada para perícia no Instituto de Criminalística (IC) com o intuito de apurar se algum disparo tinha sido feito recentemente.