Advogados usaram documentos falsos para ganhar R$ 15 milhões em ações
Investigadores localizaram 1.086 processos que passaram pelo mesmo modus operandi, o que gerou prejuízo de até R$ 15 mi para cofres públicos
atualizado
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A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Patronos, nesta sexta-feira (17/11), para combater crimes de fraude previdenciária cometidos por advogados dos estados do Maranhão e Piauí.
Os advogados teriam entrado com diversas ações previdenciárias na Justiça Federal de Marabá (PA), segundo as investigações, com uso de documentos falsos e fornecimento de informações ideologicamente falsas.
Os investigadores localizaram 1.086 processos que passaram pelo mesmo modus operandi, o que gerou prejuízo para os cofres públicos entre R$ 9.086.306,57 e R$ 15.957.673,14, bem como problemas para continuidade do recebimento de benefícios.
A operação visa cumprir quatro mandados de busca e apreensão, inclusive em escritórios de advocacia dos investigados, bem como o afastamento do sigilo de dados telemáticos dos alvos da operação, nas cidades de Teresina (PI) e Santa Luzia (MA).
A Justiça Federal em Marabá decretou o sequestro de R$ 9.086.306,57 em das contas bancárias dos investigados, bem como a apreensão de bens de elevado valor que resultaram dos crimes.
Se confirmadas as hipóteses investigadas, os envolvidos poderão responder por crime de estelionato previdenciário.