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Advogado do LSD é preso por jogar pedra, bandeira e cartas no Planalto

Homem vem protagonizando histórias surreais em Brasília, como quando pichou monumentos com frases sobre o PT ter drogado Alckmin com LSD

atualizado

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Breno Esaki/Especial Metrópoles
Advogado do LSD
1 de 1 Advogado do LSD - Foto: Breno Esaki/Especial Metrópoles

O advogado que pichou frases desconexas sobre PT, LSD e Geraldo Alckmin (PSB) em monumentos de Brasília protagonizou mais uma “cena” nesta quinta-feira (22/12), ao tentar “se comunicar” com o presidente Jair Bolsonaro (PL) jogando, dentro do Palácio do Planalto, uma pedra embrulhada em uma bandeira do Brasil e cartas.

Claudemir Antônio Parisotto acabou detido pelo 6º Batalhão da Polícia Militar e foi levado à 5ª Delegacia de Polícia (Área Central). “Fui lá tentar entregar uma carta ao presidente, avisando que entrei com um processo [contra a diplomação de Lula]”, disse ele à reportagem.

O advogado conta que havia três cartas no “embrulho”, direcionadas ao presidente do Partido Liberal e a dois filhos de Bolsonaro. Segundo ele, a pedra era do tamanho de uma maçã e foi arremessada pela rampa do Planalto.

“Era para cair lá dentro. Alguém ver e levar para o Bolsonaro”. Claudemir prestou depoimento na Polícia Civil por volta das 19h30. Enquanto contava sobre o fato, falava com todos da delegacia ideias desconexas sobre drogas, “escravidão intelectual” e política.

Veja fotos do advogado na delegacia:

6 imagens
Ele propaga histórias desconexas sobre drogas e eleições
Advogado jogou uma pedra na área do Palácio do Planalto
Fachada do Palácio do Planalto
Ele fez "avisos" na bandeira
Após ser ouvido na delegacia, ele vai responder em liberdade
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O advogado foi preso pela PCDF

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Ele propaga histórias desconexas sobre drogas e eleições

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Advogado jogou uma pedra na área do Palácio do Planalto

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Fachada do Palácio do Planalto

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Ele fez "avisos" na bandeira

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Após ser ouvido na delegacia, ele vai responder em liberdade

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Polêmicas

Parisotto vem protagonizando histórias ilógicas por Brasília. Recentemente, ele entrou com um recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a diplomação do presidente eleito, alegando que o petista “praticou estelionato eleitoral mediante uso de droga”.

Claudemir também foi autor de pichações em ministérios e no Museu Nacional da República, com letras em vermelho, escrevendo frases como: “O Alckmin foi drogado com LSD, a droga da reeducação comunista”.

Em outro monumento, pichou os dizeres: “O fruto proibido domina a mente por sete dias” e “Alckmin foi drogado pelo PT com LSD”. Investigado pela PCDF, o defensor de 48 anos afirmou morar em Chapecó (SC) e veio a Brasília porque queria conversar com o Bolsonaro para dizer que “descobriu” uma droga da “reeducação comunista”.

Ele também dedicou alguns dias para ficar em uma região central de Brasília com uma grande cruz feita em PVC, também com dizeres sobre LSD, Lula, Alckmin e comunismo.

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