Advogado diz que vítima o chamou de “velho maqueba” e agrediu cachorro no Sudoeste
A vítima, Giselle Piza, foi agredida com socos e chutes após pedir que o advogado andasse com o cachorro preso pela coleira
atualizado
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Em depoimento, Cledmylson Ferreira, 60 anos, detido por agredir uma mulher com socos, no Sudoeste, afirmou que a advogada Giselle Piza, 39, teria ferido o cachorro dele, da raça cotton tullear. Em seguida, o advogado derrubou a vítima, enquanto a puxava pelos cabelos, no estacionamento de um restaurante. Testemunhas gravaram a briga (assista abaixo).
Cledmylson contou que almoçava e teria deixado o cachorro dele, Pipoca, preso pela guia. Ele relatou que Giselle caminhava com o pet dela, da raça shit-zu, e que o animal teria avançado contra Pipoca. Nesse momento, a advogada teria chamado o cão de Cledmylson de “mordedor, agressivo e violento”.
Vídeo: advogado dá socos e derruba mulher após discussão sobre cães no Sudoeste
Veja imagens da briga:
O advogado alegou que, ao entrar no próprio carro, Giselle teria aberto a porta de trás do veículo e puxado o cachorro de Cledmylson para fora. Nesse momento, também o teria ofendido, chamando-o de “veado”, “velho maqueba” e “filho da p*ta”.
Giselle acionou a Polícia Militar do Distrito Federal e, em seguida, levou dois socos no rosto, foi puxada pelos cabelos e derrubada no chão. A vitima chegou a entrar no carro do advogado, para impedir que ele fugisse do local. Os dois foram levados para a 5ª Delegacia de Polícia (Área Central).
Na unidade policial, Cledmylson afirmou que “partiu para cima” da advogada após ficar “doido” depois de ela ter puxado o animal dele de dentro do carro. Ele contou que Pipoca ficou com uma ferida acima do olho por causa da ação de Giselle e que a vítima não sofreu lesões.
No bolso de Cledmylson, os policiais encontraram um canivete. Ele alegou que usava o objeto para cortar charutos. O advogado acabou detido por lesão corporal, injúria e porte de arma branca, mas foi liberado em seguida.