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Advogada tenta dar migué e usa diploma falso para “virar psicóloga”

Maria Inês Vasconcelos Rodrigues de Oliveira Tonello teria se formado em psicologia, em 25 de outubro de 2021. Universidade nega graduação

atualizado

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1 de 1 diploma faculdade - Foto: Pexels

A anulação de registros profissionais provocada pelo uso de diplomas falsos passou a ser uma prática comum, quase sempre descoberta pelos conselhos responsáveis por conceder e regular a emissão das autorizações. Após a influenciadora Gabriela Sayago, que apresentou diploma falso, ter o registro cancelado pelo Conselho Regional de Psicologia 6ª Região (São Paulo), uma advogada, de 55 anos, passou pelo mesmo processo de exclusão.

Maria Inês Vasconcelos Rodrigues de Oliveira Tonello teria se formado em psicologia, em 25 de outubro de 2021, e colado grau em 17 de dezembro do mesmo ano, pela Universidade Estácio de Sá, na Barra da tijuca, no Rio de Janeiro. No entanto, o conselho identificou que o diploma apresentado pela advogada é falso.

A coluna entrou em contato com a direção da universidade para confirmar se a advogada, de fato, havia cursado psicologia na instituição. “Após analisar a documentação apresentada, é nítido que o diploma não é original, trata-se de uma falsificação grosseira. A cidadã mencionada também nunca foi aluna da nossa instituição”, afirmou a assessoria da Estácio, por meio de nota.

Veja imagem do diploma falso apresentado pela advogada:

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Diploma falso

Ainda de acordo com a universidade que atestou a falsidade do diploma apresentado pela advogada, o formato do diploma é completamente diferente do original. “A instituição não emite mais documentos físicos. Os diplomas são emitidos de forma digital, o que garante maior segurança, rastreabilidade e autenticidade do documento”, finalizou a assessoria da universidade.

A coluna apurou que a advogada Maria Inês Tonello chegou a responder ao conselho via advogado, solicitando informações a respeito do processo. Foi informado ao advogado que se tratava de falsidade de diploma. Com isso, o defensor nunca mais respondeu. A advogada, então, enviou um e-mail dizendo que realizou um curso em uma instituição de Miami (EUA) que dizia ser reconhecida pelo MEC e que o diploma apresentado ao CRP era na verdade uma revalidação.

A coluna não conseguiu localizar Maria Inês. O espaço permanece aberto para eventuais manifestações.

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