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Açougue é alvo da PCDF por fazer “gato” e furtar energia por 3 anos

O consumo médio de cada estabelecimento teria uma fatura mensal de R$ 14 mil, contudo, a empresa pagava, em média, cerca de apenas R$ 2 mil

atualizado

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policiais chegando gato de energia
1 de 1 policiais chegando gato de energia - Foto: Reprodução

Uma rede de açougues do Distrito Federal foi alvo de uma operação desencadeada pela Polícia Civil (PCDF) com o apoio da Neoenergia, nesta quarta-feira (18/9). Quatro unidades da empresa, que possui lojas em Ceilândia e no Sol Nascente, foram flagrados furtando energia para reduzir, de forma criminosa, as faturas.

A ação policial foi realizada após a Neoenergia comunicar à 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro) que, durante fiscalização de rotina, foi percebido indícios de fraude e de furto de energia em quatro lojas da rede de açougues Jr Carnes.

Conforme informado, foi percebido que uma das lojas não possuía medidor de energia e que os medidores instalados nas demais estavam apresentando frequentes oscilações de consumo, os quais apontavam indícios de fraude no local.

Energia cortada

Durante apuração administrativa de irregularidades, os técnicos verificaram que o consumo médio de cada estabelecimento comercial seria de 16 mil kw, equivalente a uma fatura mensal de R$ 14 mil, contudo, a fatura em média dos estabelecimentos era de pouco mais de R$ 2 mil.

Durante a operação, os policiais constaram furto de energia em três dos açougues vistoriados. Todos os estabelecimentos tiveram o fornecimento de energia suspenso. Na ocasião da fiscalização, os responsáveis legais dos estabelecimentos vistoriados não foram localizados, razão pela qual não foram autuados em flagrante delito.

Os açougueiros que estavam responsáveis pelas lojas foram conduzidos para a 15ª DP e prestaram depoimento a respeito das fraudes detectadas. Os responsáveis legais pelos estabelecimentos comerciais foram identificados e serão indiciados pelo crime de furto qualificado. Por cada crime cometido estarão sujeitos a pena de 2 a 8 anos de prisão.

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