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A rotina do delegado envolvido na morte de Marielle na prisão

Coluna Na Mira apurou que, dos 3 presos pelo crime, Rivaldo reagiu melhor ao encarceramento. Ele está totalmente isolado dos demais detentos

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O chefe de Polícia Civil, delegado Rivaldo Barbosa Caso Marielle - Metrópoles
1 de 1 O chefe de Polícia Civil, delegado Rivaldo Barbosa Caso Marielle - Metrópoles - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Preso pela Polícia Federal (PF) por envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco (PSol-RJ) e do motorista Anderson Gomes, o delegado da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) Rivaldo Barbosa (foto em destaque) está detido na Penitenciária Federal de Brasília (DF) desde março. Os investigadores também prenderam os irmãos Domingos Brazão e Chiquinho Brazão. Ambos estão na Penitenciária Federal de Porto Velho (RO).

A coluna Na Mira apurou que, dos presos, Rivaldo foi o que reagiu melhor ao encarceramento. Ele ainda está totalmente isolado dos demais detentos e toma banho de sol na própria cela. O procedimento é de praxe no Sistema Penitenciário Federal (SPF) e faz parte do período de inclusão do interno, com duração de 20 dias. O policial está visivelmente triste, mas tem suportado “bem” a nova rotina.

Assim como os demais presos do complexo de segurança máxima, Barbosa tem direito a seis alimentações por dia: desjejum, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia. O cardápio é variado e atende a critérios nutricionais. Ele também pode escrever cartas para a família, além de ler livros e revistas previamente selecionados.

Caso Marielle

Marielle e Gomes foram assassinados a tiros em 14 de março de 2018, no centro do Rio de Janeiro. O crime permaneceu sem desfecho por quase seis anos. Esse cenário, porém, começou a mudar após a Polícia Federal (PF) prender os supostos mandantes, em 24 de março de 2024.

Rivaldo e os irmãos Brazão foram presos por envolvimento na morte da vereadora. Os três são apontados na delação de Ronnie Lessa como mandantes do crime. A ação da PF para prendê-los recebeu autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Detido no Rio de Janeiro, o trio passou por audiência de custódia e foi encaminhado para Brasília, onde teve de cumprir os mandados de prisão na penitenciária federal da capital do país.

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Supostos mandantes

Domingos Brazão

Domingos Inácio Brazão é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), mas foi afastado do cargo após ser preso, em 2017, na Operação Quinto do Ouro. Ele é acusado de receber propina de empresários.

O conselheiro começou na vida política em 1993, quando atuou como assessor na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Ele foi vereador da capital fluminense, de 1997 a 1999, e deputado estadual, de 1999 a 2015.

Além disso, passou por diferentes partidos, como PL, PT do B e MDB.

Imagem colorida de Domingos Brazão, apontado como um dos mandante do assassinato de Marielle
Domingos Inácio Brazão

Chiquinho Brazão

João Francisco Inácio Brazão é deputado federal pelo União Brasil. No entanto, no mesmo dia da prisão, a sigla decidiu pela expulsão dele.

Antes de chegar a Brasília, Chiquinho Brazão foi eleito vereador do Rio em 2004, 2008, 2012 e 2016. No último mandato, ele e Marielle Franco teriam tido desavenças motivadas por um projeto para regularização de áreas ilegais em territórios dominados pela milícia.

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João Francisco Inácio Brazão

Rivaldo Barbosa

Rivaldo Barbosa de Araújo Junior assumiu a PCERJ em 13 de março de 2018, um dia antes da morte de Marielle. O inquérito da PF revelou que ele seria o responsável por garantir que não fossem revelados os mandantes do crime.

Durante a carreira pública, Rivaldo foi titular da Subsecretaria de Inteligência da Segurança, na gestão do ex-governador Sérgio Cabral. Logo depois, comandou a Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro e a Divisão de Homicídios da corporação.

Antes de ser preso, Rivaldo estava à frente da Coordenadoria de Comunicações e Operações Policiais da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro.

Esposa de Rivaldo Barbosa movimentou mais de R$ 2,2 mi em dois anos - O chefe de Polícia Civil, delegado Rivaldo Barbosa
Rivaldo Barbosa de Araújo Junior

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