Na CLDF, bombeiros e PMs protestam por reajuste do auxílio-moradia
Militares querem recomposição do auxílio-moradia e exigem que o benefício seja de R$ 750 líquidos
atualizado
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Policiais e bombeiros militares se reuniram na manhã desta quarta-feira (16/3), em frente à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), para fazer reivindicações pelas categorias. Os militares querem a recomposição do auxílio-moradia e exigem que o benefício seja de R$ 750 líquidos a todos os integrantes das duas corporações.
Ibaneis assina proposta de recomposição salarial a forças de segurança
No protesto, os militares também comentaram o anúncio do governador Ibaneis Rocha (MDB), nessa terça-feira (15/3), a respeito da proposta de reajuste de 10% na remuneração das forças de segurança do DF.
“Estamos aqui por dignidade e respeito. Queremos igualdade. Tem discriminação com a família militar. O auxílio-moradia, o governador consegue fazer com uma canetada. É um pedido simples”, disse o presidente da Associação Caserna, Carlos Victor Fernandes Vitório. “A recomposição salarial depende de uma sorte. Se for feito por projeto de lei, não vai ser aprovado. Entendemos como 10% de nada. Esse é o posicionamento da Caserna e de todos que estão aqui.”
O ato também é um recado ao deputado distrital Reginaldo Sardinha, que, recentemente no plenário da CLDF, chamou os policiais militares de “recalcados”. “Por isso, já solicitamos abertura de processo de cassação e pedimos que a Câmara possa analisar. E mais: o partido político que o Sardinha estiver na época das eleições não terá um só voto de militar”, afirmou Vitório.
A manifestação pacífica reivindica, ainda, a isenção do imposto de renda no Serviço Voluntário Gratificado (SVG). “É importante frisar que o militar deve receber um só valor a título de auxílio-moradia; com o fito de assegurar a preservação da condição de sobrevivência, e a recomposição com um aumento do auxílio-moradia é fundamental”, acrescentou.
A realização do evento, batizado de Orgulho de ser policial e bombeiro militar, foi liberada pela Secretaria de Segurança Pública do DF e pela Câmara Legislativa, que disponibilizou o espaço.