Musicista encontrada morta no Lago Paranoá será enterrada na Bahia
O corpo de Jéssica Tavares dos Santos da Cruz, de 22 anos, foi encontrado na manhã de sábado (17/6). Polícia investiga o caso
atualizado
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O corpo da musicista Jéssica Tavares dos Santos da Cruz, 22 anos, encontrada morta na manhã de sábado (17/6), no Lago Paranoá, próximo à Orla da Ponte JK, foi levado por familiares para a cidade de Cotegipe, na Bahia. O enterro será no cemitério do município baiano. A data e horário não foram informados.
De acordo com familiares, a jovem foi velada em sua residência em Ceilândia Norte, ainda na noite de sábado e, na manhã deste domingo (18), os pais de Jéssica a levaram para ser sepultada na Bahia, ao lado do avô.
“Nós achamos melhor desta forma. A maior parte dos nossos parentes mora lá e a minha prima era muito apegada com o avô. Ela sempre viajava para lá”, contou a publicitária Silvia dos Santos, 22 anos, prima da vítima. “Ainda estamos abalados. Nada foi esclarecido até o momento”, acrescentou.As circunstâncias da morte da jovem ainda continuam um mistério. O caso está sendo investigado pela 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul). A Divisão de Comunicação da Polícia Civil (Divicom) informou que a ocorrência seria apurada pela 1ª DP (Asa Sul), mas como já havia um boletim de ocorrência registrado na 10ª, a unidade deve prosseguir com o caso.
Veja as imagens:
Buscas
Jéssica desapareceu na madrugada de quinta-feira (15/6), quando teria saído de um encontro religioso no Riacho Fundo para o Lago Sul. Segundo informações de colegas, o carro da jovem foi encontrado estacionado perto de restaurantes às margens do Paranoá. Imagens de câmeras de segurança mostram ela caminhando na região. O material está com a polícia.
Após receber a informação, a família acionou os bombeiros. As buscas no lago começaram às 13h45 de sexta (16) e duraram cerca de cinco horas, até serem encerradas com o cair da noite. Foram retomadas às 6h15 de sábado, quando foi localizado o corpo da jovem.
Os amigos contaram ao Metrópoles que Jéssica havia trancado o curso música na Universidade de Brasília (UnB) e estava se dedicando a projetos na igreja Sara Nossa Terra, no Sudoeste. A jovem era apaixonada por saxofone.
A prima dela contou que as roupas e os pertences da jovem foram encontrados na beira do Lago, onde provavelmente ela teria deixado para entrar na água. “Ela estava com um short e uma blusa preta que usava para tomar banho. A Jéssica nunca tinha relatado problema com os pais. Não tinha motivo para ela tentar contra a vida. Agora, ficaremos com uma angústia até acharmos uma resposta”, comentou Silvia.