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Mulher que morreu minutos após ser liberada de hospital é enterrada

Marlúcia Machado chegou ao Hospital da Região Leste com dores no peito, foi diagnosticada com “crise de ansiedade” e liberada em seguida

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Mulher de óulos com vestido laranja e verde florido
1 de 1 Mulher de óulos com vestido laranja e verde florido - Foto: Arquivo Pessoal

O enterro da dona de casa Marlúcia Machado (foto em destaque), 50 anos, morta minutos após receber alta e sair do Hospital Regional Leste (HRL), foi realizado neste sábado (13/7). Marlúcia foi sepultada pela manhã, no cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul (DF).

Marlúcia faleceu na última quarta-feira (10/7). Ela se queixava de dores no peito e foi levada ao HRL por familiares.  No local, foi informada de que se tratava de uma “crise de ansiedade” e recebeu uma pulseira verde. Em seguida, servidores disseram que o hospital estava em bandeira vermelha e por isso só seriam atendidos casos urgentes e de emergência, e que ela não seria acolhida. Os relatos são da família da vítima.

A mulher teria falecido cinco minutos após deixar o hospital. Marlúcia estava voltando para casa, no Itapoã (DF), com a filha Kamila, 23 anos, quando começou a passar mal dentro do carro e morreu com infarto. Marlúcia deixou seis filhos.

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Marlúcia morreu poucos minutos após sair do hospital
Dona de casa foi diagnosticada com crise de ansiedade
Marlúcia morreu de infarto após ter alta de hospital
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Marlúcia sentia fortes dores no peito, mas recebeu pulseira verde e foi liberada

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Marlúcia morreu poucos minutos após sair do hospital

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Dona de casa foi diagnosticada com crise de ansiedade

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Marlúcia morreu de infarto após ter alta de hospital

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Em nota, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) alega que o óbito ocorreu “após uma hora” da chegada de Marlúcia ao HRL. A secretaria ainda disse que o caso da vítima foi classificado como “sem gravidade” porque não havia alterações de sinais vitais. Segundo o órgão, quando a mulher voltou ao hospital, teriam tentado reanimá-la, mas foi constatado o óbito.

“Podia ser diferente”

“Uma parte de mim se foi”. Assim descreveu Kamilla Sousa, 23, sobre a morte de sua mãe. “Ela estava com dores muito fortes no peito, suando frio”, contou Kamilla, que estava com Marlúcia nos últimos momentos de agonia.

“Ela passou só pela triagem, entregaram uma pulseira e verde e disseram que só atenderiam quem estivesse com a da cor vermelha [casos de urgência e emergência]”, disse. “Se tivessem atendido, podia ser diferente”, indignou-se Kamilla.

Kamilla foi quem teve de contar aos cinco irmãos sobre o falecimento da mãe. Marlúcia tinha o hábito de reunir a família para o almoço de domingo, que gostava de preparar. “Minha mãe amava churrasco, carne, macarronada também”, lembrou. “Ela era a melhor pessoa, onde chegava alegrava os ambientes. A risada dela era contagiante”, chorou Kamilla. Nas festas familiares tocava de tudo, especialmente Legião Urbana e músicas sertanejas. “Ela era bem eclética”, disse a filha.

 

 

 

 

 

 

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