Mulher que jogou o filho no Lago ainda não passou por exames mentais
A Polícia Civil deixou para o Judiciário fazer o pedido de um laudo psicológico, durante a instrução do processo. Acusada está presa
atualizado
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Encarcerada desde quarta-feira (12/4), quando foi presa pela Polícia Militar, Elizângela Cruz dos Santos Carvalho, 36 anos, ainda não passou por exames psicológicos e de sanidade mental. Ela é mãe do pequeno Miguel Carvalho, de 5 meses, encontrado morto no Lago Paranoá. A mulher está presa por força de um mandado de prisão preventiva, expedido pela Polícia Civil.
A Polícia Civil deixou para o Judiciário a tarefa de fazer pedido de um laudo psicológico, durante a instrução do processo. A análise é necessária para a Justiça definir como será a condução da ação contra Elizângela. Ela foi indiciada por homicídio qualificado.
Elizângela está no Presídio Feminino – conhecido como Colmeia – e foi colocada na chamada ala do “seguro” para não ter contato com as outras presas. A medida, adotada sempre em casos bárbaros ou que têm grande repercussão e comoção, é para evitar que ela sofra represálias por parte das outras internas.Prisão
Após jogar o filho de apenas cinco meses nas águas do Lago Paranoá, Elizângela teria invadido o quintal de uma casa em obras na QL 26 do Lago Sul e subido em uma árvore. Populares a viram e acionaram a Polícia Militar pelo 190. A princípio, a corporação tinha dito que foi chamada pela dona do imóvel, mas a informação foi corrigida posteriormente.
Os policiais militares encontraram Elizângela desorientada e com os cabelos despenteados. Ele teria permanecido no local desde a morte do seu bebê. A mulher chegou à 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul) em uma ambulância do Corpo de Bombeiros, e entrou pela porta de trás para ser ouvida pelos investigadores. Após confessar o crime, saiu da delegacia para a Colmeia.