Mulher foi assassinada por namorado após descobrir traição, diz prima
Paloma Jenifer Santos Ferreira, 26 anos, foi morta com um tiro no peito pelo namorado nessa segunda-feira (30/9)
atualizado
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Paloma Jenifer Santos Ferreira e o namorado teriam discutido momentos antes de a jovem ser assassinada com um tiro no peito, disparado por Franco William de Lima Macedo, 32 anos, nessa segunda-feira (30/9). O feminicida foi preso horas após o crime.
De acordo com familiares ouvidos pelo Metrópoles, a vítima havia descoberto uma traição do companheiro e teria ido na casa dele para tirar satisfações.
“A família nunca apoiou esse relacionamento. Os dois estavam meio brigados. Parece que ela descobriu que ele estava com outra mulher. No dia do crime, ela teria ido na casa dele para questionar essa traição e eles teriam discutido”, disse uma prima da vítima que preferiu não se identificar.
Franco e a vítima eram namorados. Juntos, eles têm um filha de 4 anos. A menina estava na escola no momento em que Paloma foi assassinada.
Abalados com a tragédia, os familiares querem justiça pela morte de Paloma. “Ela era uma pessoa feliz, adorável, muito amiga. É muito triste. Era jovem, tinha uma filha para criar. A gente não acredita em tiro acidental. Ele foi com a intenção de matar”, afirma a parente.
A hipótese de ter atirado sem querer contra Paloma foi dita pelo próprio Franco na delegacia. Após ser confrontado com imagens de uma briga antes do disparo, ele ficou calado e não falou mais.
A mulher estava fazendo um curso profissionalizante de manicure e queria trabalhar na área. “Ela tinha muitos sonhos e planos, que infelizmente foram interrompidos. A família tinha suspeita de que Franco já tivesse a agredido antes. A gente olhava e sabia que ele era suspeito”, comentou a prima da vítima.
O crime
O caso é investigado pela 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires). Segundo o delegado-chefe, Pablo Aguiar, os amigos do feminicida receberam ele em casa, também na Colônia Agrícola Samambaia, sem saber que ele havia atirado em Paloma.
Após cometer o crime, o feminicida colocou a arma de fogo usada para matar Paloma em um saco plástico e deixou dentro de um pneu, na oficina de um amigo.
Antes de chegar à casa dos amigos, Franco William passou na residência do pai, que mora ao lado de onde o crime aconteceu, e contou que havia acabado de fazer “uma besteira”.
Passagem e flagrante de tráfico
Ainda na quitinete onde ocorreu o crime, a PCDF apreendeu 17 papelotes de cocaína já embalados para a venda. Por essa razão, além do feminicídio, ele responderá por tráfico de drogas.
Franco estava cumprindo pena em regime aberto devido a um roubo com arma de fogo, ocorrido em junho de 2023.