Mulher estuprada em parque na frente do filho: “Acabou com minha vida”
Sem paz e traumatizada, vítima cobra a prisão do criminoso e pede mais segurança na região onde o crime ocorreu, em São Sebastião
atualizado
Compartilhar notícia
“Ele acabou com a minha vida”. A frase é da mulher estuprada na frente do filho, no Parque Distrital de São Sebastião, popularmente conhecido como Parque do Bosque. O crime ocorreu no último dia 6 de fevereiro.
Ao Metrópoles, a vítima disse que, após o crime, foi tomada pelo medo, indignação e raiva. Ela também perdeu o apetite e não consegue dormir direito. “Espero que a polícia consiga pegá-lo e que ele pague pelo que fez”, desabafou.
A violência sexual ocorreu quando a vítima voltava com o filho de 9 anos da escola. Em função do trauma, ela agora avalia mudar o garoto de colégio, justamente para evitar fazer novamente o caminho onde foi abordada e atacada pelo criminoso, que ainda não foi identificado e permanece foragido.
Além de tentar se recuperar das dores físicas e psicológicas, a mulher tenta juntar forças para cuidar o filho, que ficou traumatizado ao presenciar o abuso contra a mãe. “Meu filho está traumatizado por tudo o que aconteceu, com muito medo. Ele não quer sair de casa, muito menos passar perto da mata. Está sendo difícil”, contou.
Insegurança
O local onde o estupro ocorreu fica em uma passagem para os moradores da região. Segundo a vítima, a área não é segura e carece de patrulhamento ostensivo por parte da Polícia Militar do DF (PMDF).
Sem segurança, o ponto, de acordo com a vizinhança, passou a ser usado constantemente por criminosos. “Se eu pudesse pedir alguma coisa é que se acabasse com aquela mata, porque deixa tudo mais inseguro”, argumentou.
O parque tem um campo de futebol, parquinho e uma quadra de esportes. O local deveria ser um porto de lazer para as famílias, mas tornou-se ponto de concentração para marginais.
“Espero mais policiamento, mais patrulhamento. E que os governantes tomem providências para acabar com essa criminalidade para evitar que monstros como esse não venham a cometer crimes contra outras pessoas”, pediu a vítima.
Investigação
O estupro é investigado pela 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião). A vítima reconheceu o agressor por imagens obtidas pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Até a última atualização desta reportagem, o suspeito permanecia foragido.