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Mulher contratou garoto de programa antes de matar noivo em motel

O TJGO decidiu manter preventivamente a prisão de Marcella Ellen Paiva Martins, 31anos, após audiência de custódia

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MARCELA ELLEN(6)
1 de 1 MARCELA ELLEN(6) - Foto: Reprodução

Momentos antes de efetuar o disparo contra o olho direito do noivo, Jordan Guimarães Lombardi, 39 anos, Marcella Ellen Paiva Martins, 31, contratou um garoto de programa para ir ao quarto em que o casal estava hospedado, no Motel Park Way, no Setor de Postos e Motéis Sul.

Na tarde de quinta-feira (10/11), a Justiça de Goiás (TJGO) converteu de flagrante para preventiva a prisão de Marcella após audiência de custódia. Ela continuará na unidade prisional feminina de Luziânia (GO), para onde foi levada na última quarta (9/11).

A conversão da prisão se deu por conta de um roubo à mão armada, quando Marcella abordou o motorista de uma Kombi escolar, na BR-070, na altura de Cocalzinho de Goiás, momentos após o homicídio.

Veja fotos da mulher: 

12 imagens
Marcella tem mais de 50 mil seguidores no Instagram
Nas redes sociais, ela compartilhava fotos de viagens
A mulher foi presa após confessar ter matado o noivo, Jordan Lombardi
A última publicação nas redes sociais foi na entrada de uma festa
O casal fazia viagens luxuosas juntos
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Marcella Ellen, 31 anos, trabalhava como acompanhante de luxo

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Marcella tem mais de 50 mil seguidores no Instagram

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Nas redes sociais, ela compartilhava fotos de viagens

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A mulher foi presa após confessar ter matado o noivo, Jordan Lombardi

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A última publicação nas redes sociais foi na entrada de uma festa

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O casal fazia viagens luxuosas juntos

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Em uma das viagens internacionais, eles foram para Maldivas

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A mulher é bacharel em direito

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No perfil de um site de acompanhantes, ela se identificava como Alana Maxine

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Ela e Jordan estavam juntos há cerca de dois anos

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Ela e a vítima estavam sob efeito de entorpecentes quando o crime ocorreu

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Jordan Lombardi era membro do alto escalão da McKinsey & Company, uma empresa de consultoria empresarial americana

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Segundo depoimento de Marcella à Polícia Civil de Goiás (PCGO), ela pagou um garoto de programa, via Pix, no valor de R$ 5 mil, mas negou ter praticado sexo com o rapaz. Ela narra também que o companheiro agrediu o profissional.

O homem teria chegado ao quarto na noite de terça-feira (8/11), deixado por um carro de aplicativo. E saiu depois de, aproximadamente, duas horas. O garoto de programa teria ficado assustado com a briga do casal e, percebendo que havia uma arma de fogo no local, foi embora.

A mulher confessou o crime à Polícia Militar de Goiás (PMGO), e a defesa da autora confirmou que ela e a vítima utilizaram entorpecentes ─ como cocaína, maconha e ecstasy ─ desde que chegaram ao motel, na última segunda (7/11).

Por meio do seu perfil em um site de acompanhantes de luxo, a mulher se descrevia como “culta e envolvente”. “Proporciono encontros maravilhosos de forma espontânea e liberal. Adoro a troca de beijos intensos e realizar fantasias”, diz trecho da apresentação.

A autora do crime é bacharel em direito e estava em um relacionamento com a vítima há dois anos, morando em Moema, bairro da cidade de São Paulo. O homem assassinado era membro do alto escalão da McKinsey & Company, uma empresa de consultoria empresarial americana.

Segundo o advogado Johnny Cleik, o casal voltava de São Paulo quando decidiu parar no Motel Park Way, na saída sul do Distrito Federal. “Consumiram droga desde segunda-feira. Cocaína, ecstasy, maconha”, relata. “Ela e o noivo iriam se casar em janeiro [do próximo ano]. Vieram de São Paulo de carro”, completa o profissional.

Cleik diz que o casal teve um surto psicótico no motel. “Começaram uma discussão, ele a agrediu, deu alguns tapas nela. Teve uma questão envolvendo algumas fotos íntimas que a gente não vai divulgar, mas ela apontou a arma para ele, e ele foi para cima. E falou: ‘Pode me matar, não estou nem aí, não quero saber da minha vida também’. Ela respondeu que não faria isso, e ele foi lá e deu outro tapa nela. Quando ele deu esse segunda tapa, com a arma apontada, apertou o gatilho”, relata o advogado.

“Ela se evadiu do motel em que estavam, e o carro, por se tratar de veículo da empresa, foi bloqueado. Ela fugiu tentando chegar a São Paulo, mas o carro parou em Águas Lindas por conta do rastreador”, pontua Cleik.

Na saída, Marcella acertou o portão do motel com o Audi Q7 que dirigia. O carro foi bloqueado na BR 070, na altura do km 34, em Cocalzinho de Goiás (GO), graças ao rastreamento feito pela empresa na qual Jordan trabalhava. A vítima era sócio e consultor da McKinsey & Company, firma de consultoria empresarial americana.

Segundo nota enviada pelos militares, Marcella foi detida e levada para a 1ª Delegacia da Polícia Civil de Águas Lindas. No momento da prisão, a suspeita portava uma pistola calibre .38, três munições e um estojo.

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