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Mulher com 28 passagens por estelionato e falsidade ideológica é presa

A PMDF prendeu a mulher, nessa quinta-feira (18/7), após receber uma denúncia de que uma foragida estava em uma casa de Taguatinga

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PCDF/Divulgação
joyci siqueira 28 passagens
1 de 1 joyci siqueira 28 passagens - Foto: PCDF/Divulgação

Foragida da justiça e com 28 passagens criminais, uma mulher de 39 anos foi presa pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) nessa quinta-feira (18/7), em Taguatinga. Ela tinha um mandado de prisão em aberto.

Os policiais do Patrulhamento Tático Motorizado do Batalhão de Choque (Patamo) estavam em patrulha quando receberam denúncia anônima de que uma foragida da Justiça estava escondida em uma casa da região.

No endereço, a mulher recebeu os policiais e se identificou. A PMDF não confirmou, mas a reportagem apurou que trata-se de Joyci Siqueira, que também foi presa em 2021 por fingir ser agente do Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF).

Após a identificação, a equipe confirmou que existia, de fato, um mandado de prisão em aberto.

Detida, a mulher foi levada para a 12ª delegacia de Polícia, em Taguatinga Centro. Na unidade policial, os policiais descobriram que a criminosa já possuía 28 passagens por crimes de estelionato, apropriação indébita e falsidade ideológica.

Falsa agente do Detran

Joyci havia sido presa em julho de 2021, pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por oferecer falsas vagas de emprego em empresas terceirizadas que atuam no Detran-DF.

A operação foi deflagrada após uma das vítimas procurar a 38ª Delegacia de Polícia e denunciar a suspeita. A vítima, que trabalhava como motorista de aplicativo na época, disse ter dado carona à falsa agente em junho de 2021.

Joyci disse ser funcionária do Detran e informou ao condutor do veículo que poderia conseguir um emprego para ele como motorista do órgão. Durante a viagem, a mulher pediu o currículo a ele, que enviou.

Após cerca de uma semana, o suposto comparsa da autora o contatou e disse que o sistema do Detran era incompatível com telefone Android e ele precisava comprar um iPhone. O suspeito pediu contatar Joyci, porque ela conheceria uma pessoa em Goiânia (GO) que mandaria o aparelho no mesmo dia.

O condutor de app conversou com a mulher novamente, que disse que conseguiria o celular por R$ 2 mil. Por meio de PIX, o homem pagou R$ 730, mas não recebeu o celular prometido.

Em seguida, ela pediu mais R$ 200. O motorista de aplicativo voltou a falar com ela e questionou se, com a quantia de R$ 1,2 mil, ele quitaria o celular. Segundo a suspeita, com R$ 500, ele resolveria a dívida, caso efetuasse o pagamento naquela data.

Após ser informado que não seria contratado até pagar o valor, o homem procurou a 38ª DP para denunciar o golpe.

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