Mulher atropelada em acidente na Rodoviária passará por nova cirurgia
Maria José Santos, 40 anos, é a única que segue internada no Base. Ela estava com a filha de cinco meses no colo quando foi atingida
atualizado
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Maria José Castro Santos, 40 anos, uma das cinco vítimas atropeladas em uma parada de ônibus na Rodoviária do Plano Piloto, na última quarta-feira (6/7), segue internada no Hospital de Base do Distrito Federal. Ela passou por cirurgia no pé esquerdo e aguarda por mais um procedimento para corrigir fratura no fêmur.
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No momento do acidente, Maria José estava com a filha de 5 meses no colo. De acordo com familiares, a bebê teve fratura na perna esquerda e precisou mobilizar o membro. A menina recebeu alta no mesmo dia do ocorrido.
Segundo informações obtidas pelo Metrópoles, a vítima internada apresentou fratura exposta do fêmur e passou por procedimento para remover o tecido necrosado e colocar um fixador externo na estrutura óssea.
A paciente aguarda por cirurgia ortopédica para corrigir a fratura.
Maria José, ficou presa nas ferragens entre o carro e a parada de ônibus. Os bombeiros removeram a vítima e, logo em seguida, a transportou ao HBDF. Ao ser atendida estava com fratura de tíbia, fíbula e fêmur da perna esquerda, além de escoriações pelo corpo. No momento também apresentava-se “consciente, orientada e instável”.
Além dela, outros três vítimas também foram encaminhadas ao Hospital de Base. Diogo Cardoso, 39 anos, teve fraturas leves na cabeça e deve seguir tratamento em casa. O motorista do veículo Ronaldo Soares, 54 anos quebrou um dedo e a esposa dele, Tânia, teve escoriações leves devido os estilhaços de vidro. Os dois também tiveram alta hospitalar.
Veja fotos do local:
Morte
O atropelamento tirou a vida de Gisele Boaventura Silva, 54 anos, que foi arremessada da plataforma superior para a parte de baixo da Rodoviária, na via N1. Ela teve uma perna decepada e morreu no local do acidente.
Gisele era mãe de três filhos e avó de três crianças. A vítima criou os filhos sozinha, trabalhava como faxineira. E tinha muito orgulho da profissão. De acordo com a irmã, Gisele estava “na melhor fase”.
“A Gisele sempre andou de transporte público e reivindicou segurança. Durante a pandemia, ela pediu muito para que não houvesse aglomeração nos ônibus, mas nunca foi atendida. E acabou morrendo pela violência contra a qual ela sempre lutou”, desabafou Maria José Boaventura Silva, irmã de Gisele.
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