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“Muita gente ficou sem nada”, diz vizinho de pousada incendiada no DF

A pousada incendiada nesta sexta-feira (3/5), na quadra 705 Sul de Brasília, abrigava 22 pessoas. Dois homens morreram

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1 de 1 incendio pousada asa sul 3 - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

O incêndio que tomou uma pousada na quadra 705 Sul de Brasília, nesta sexta-feira (3/5), deixou o edifício e residentes no prejuízo. As chamas e a fumaça que mataram dois homens também destruíram quase completamente o subsolo do prédio.

Testemunhas afirmaram que muitas vítimas perderam tudo. “Tem muita gente que ficou sem nada. Só com a roupa do corpo”, disse o sommelier Tiago Pereira, que mora em frente ao prédio onde ocorreu o incêndio e presenciou a ocorrência.

“Muitos preocupados sem saber o que restou lá dentro. Em casa, ninguém dormiu. Uma situação realmente preocupante”, comentou.

O subtenente do CBMDF Benvenuto explicou que só após o resultado da perícia vai ser possível identificar, de fato, como o incêndio começou.

“Não sabemos o local exato de onde começou. O subsolo possui quartos e uma lavanderia e foi praticamente 100% afetado pelo fogo. O pavimento térreo está bastante danificado, e o superior, com menores prejuízos. Também só saberemos se a estrutura está segura após o resultado da perícia”, destacou Benvenuto.

Incêndio

A pousada abrigava 22 pessoas no momento do incêndio. A suspeita é que o fogo tenha sido causado por um homem, que já foi preso.

As mais de 20 pessoas correram para sair do local, segundo testemunhas. O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) informou que as vítimas, dois homens, tentaram se proteger das chamas em banheiros no primeiro andar, mas morreram intoxicados com a fumaça.

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Incêndio teria começado no subsolo
Um suspeito foi preso
Vítimas tentaram se abrigar em banheiros, mas morreram intoxicadas
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Pousada onde duas pessoas morreram em incêndio na 705 Sul

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Um suspeito foi preso

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Vítimas tentaram se abrigar em banheiros, mas morreram intoxicadas

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Um morreu no local e o outro chegou a ser encaminhado ao Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), mas não resistiu. “Eles se confundiram na saída”, disse um major da corporação.

Combate às chamas

As equipes de Socorro do 15º GBM (Asa Sul) e do 1º GBM (Esplanada dos Ministérios) atuaram no combate às chamas, iniciadas pouco depois da 0h.

“Imediatamente o combate às chamas foi iniciado enquanto uma equipe de salvamento iniciou a varredura à procura de possíveis vítimas retidas na edificação. Após o adentramento na edificação foi verificado que havia chamas também no subsolo do prédio, onde houve a necessidade de realizar o combate ao fogo, nos fundos do prédio (área verde)”, afirmou a corporação.

Ainda segundo os bombeiros, havia 32 quartos no local, sendo 13 independentes, 10 no térreo e 9 no primeiro piso. “O mobiliário da maioria das unidades (cômodos independentes) foram parcial ou totalmente consumidos pelas chamas”, disso, acrescentando que colchões, roupas entre outros objetos foram perdidos.

A W3 chegou a ficar totalmente bloqueada para os trabalhos dos bombeiros. As casas vizinhas não foram atingidas pelas chamas.

Suspeito usava crack

Preso na madrugada desta sexta-feira (3/5) por causar incêndio em uma pousada clandestina da 705 Sul, Elizando Rodrigues Morais, 45 anos, afirmou que estava usando crack em seu quarto antes da tragédia que vitimou duas pessoas.

Ele foi preso em flagrante pela Polícia Militar e encaminhado à 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul).

A coluna Na Mira apurou que Morais morava no local. Ele relatou que deixou o isqueiro em cima da cama e foi conversar com um vizinho. Este foi ouvido pelos policiais e revelou que o suspeito saiu do quarto e foi ao seu encontro para oferecer cocaína e contar que tinha rixa com outros moradores da casa.

Após cerca de 20 minutos, Elizando Rodrigues Morais acrescentou que foi avisado de que seu quarto estava pegando fogo e chegou a tentar apagar as chamas com um balde de água, mas o incêndio tomou grande proporção, o fazendo sair da pensão.

Uma outra testemunha também afirmou para Polícia Militar que Elizando justificou o incêndio para os demais moradores dizendo que deixou o celular carregando.

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