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MST: “Acampamentos visitados por Bolsonaro nunca foram do movimento”

Os acampamentos Nova Jerusalém e Leão de Judá, às margens da BR-060, na zona rural de Samambaia, foram apresentados como ex-MSTs

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1 de 1 Fotografia colorida de close de homem - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Distrito Federal informou, nesta segunda-feira (24/10), que os acampamentos visitados pelo presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) e aliados nunca fizeram parte do movimento. A nota, divulgada pela liderança, afirma que as regiões pertenciam a outra organização.

Os acampamentos em questão são:  Nova Jerusalém e Leão de Judá, localizados às margens da BR-060, na zona rural de Samambaia. Eles foram visitados por Bolsonaro, Damares Alves (Republicanos) e Celina Leão (PP). Durante as visitas, os locais foram apresentados como ex-MSTs.

Ainda segundo a liderança do MST, a área em questão pertencia à Frente Nacional de Luta (FNL), outra organização que atua em territórios rurais e urbanos.

“O MST nunca teve acampamento na cidade de Samambaia, portanto, esta área nunca teve vinculação com o MST. O movimento sem-terra não atua no campo urbano, localidade onde existe o tal acampamento. Nossa luta histórica é pela reforma agrária, pela Agroecologia e pela produção de alimentos saudáveis em territórios de natureza estritamente agrária, áreas públicas, griladas pelo latifúndio e que não cumprem sua função social, alvos de especulação e de degradação ambiental e social”, diz o texto.

O MST chamou a visita dos políticos ao local de “articulação”. “Por fim, o MST do Distrito Federal e Entorno, em seus 28 anos de existência, foi a organização que assentou mais famílias e criou mais assentamentos de reforma agrária no DF e Entorno. Foram mais de 30 assentamentos criados e aproximadamente 10 mil famílias assentadas nesse período, nas regiões do DF e seu entorno.”

Visitas

No domingo (23/10), Celina e Damares visitaram os acampamentos e encorajaram os cidadãos que pedem moradia a apoiarem Bolsonaro.

Já o presidente, quando esteve no local nesta segunda, acusou a esquerda de relativizar a propriedade privada e afirmou que o adversário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), defende o não direito à herança. A fala, porém, não condiz com os fatos. No programa de governo apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não há menção à questão do direito à herança.

 

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