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Mpox: vacinação no DF começa em 3 de abril; veja quem pode se imunizar

Campanha nacional começou em 13 de março. Grupos de risco incluem pacientes com HIV /Aids e pessoas que tiveram contato com vírus Mpox

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Divulgação/Secretaria de Saúde
Vacina contra mpox varíola dos macacos
1 de 1 Vacina contra mpox varíola dos macacos - Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) vai iniciar a aplicação da vacina contra a Mpox — conhecida anteriormente como “varíola dos macacos“— na próxima segunda-feira (3/4). A capital do país recebeu 117 doses do imunizante para distribuição.

O grupo de pessoas aptas a tomar a vacina no DF foi identificado e notificado pela pasta. Nesta quinta-feira (30/3), os profissionais de saúde responsáveis pelas aplicações do imunizante passarão por treinamento, para usar as doses encaminhadas pelo Ministério da Saúde sem risco de perdas técnicas.

Por enquanto, a vacina não é indicada para toda a população, segundo critérios definidos pelo Ministério da Saúde. A imunização ficou restrita a homens cisgênero, travestis e mulheres transexuais com mais de 18 anos que vivam com HIV/Aids e contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células, nos últimos seis meses.

O imunizante não será disponibilizado amplamente nas unidades básicas de saúde (UBSs), como acontece em outras campanhas de vacinação. A aplicação pode ocorrer, inclusive, diretamente nos locais onde os pacientes fazem tratamento de saúde. Os endereços ainda serão definidos pela SES-DF.

Além disso, a campanha de vacinação também contemplará profissionais de laboratório que lidem diretamente com orthopoxvírus.

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Concebida para agir contra a varíola humana, erradicada na década de 1980, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação pela varíola dos macacos, por serem doenças muito parecidas
Tanto o vírus causador da varíola humana quanto o causador da varíola dos macacos fazem parte da família "ortopoxvírus". A vacina, portanto, utiliza um terceiro vírus desta família, que, além de ser geneticamente próximo aos supracitados, é inofensivo aos humanos e ajuda a combater as doenças, o vírus vaccinia
Homens que fazem sexo com outros homens e as pessoas que tiveram contato próximo com um paciente infectado foram consideradas prioritárias para o recebimento das doses
Atualmente, existem duas vacinas em uso contra a varíola dos macacos no mundo: a Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, e a ACAM2000, fabricada pela francesa Sanofi
A Jynneos é administrado como duas injeções subcutâneas (0,5 mL) com 28 dias de intervalo. A resposta imune leva 14 dias após a segunda dose
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A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), agência internacional dedicada a melhorar as condições de saúde dos países das Américas, destinou lotes de doses da vacina contra a varíola dos macacos a diversas nações, incluindo o Brasil. Segundo especialistas, o esquema vacinal dos imunizantes é de duas doses com intervalo de cerca de 30 dias entre elas

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Concebida para agir contra a varíola humana, erradicada na década de 1980, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação pela varíola dos macacos, por serem doenças muito parecidas

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Tanto o vírus causador da varíola humana quanto o causador da varíola dos macacos fazem parte da família "ortopoxvírus". A vacina, portanto, utiliza um terceiro vírus desta família, que, além de ser geneticamente próximo aos supracitados, é inofensivo aos humanos e ajuda a combater as doenças, o vírus vaccinia

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Homens que fazem sexo com outros homens e as pessoas que tiveram contato próximo com um paciente infectado foram consideradas prioritárias para o recebimento das doses

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Atualmente, existem duas vacinas em uso contra a varíola dos macacos no mundo: a Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, e a ACAM2000, fabricada pela francesa Sanofi

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A Jynneos é administrado como duas injeções subcutâneas (0,5 mL) com 28 dias de intervalo. A resposta imune leva 14 dias após a segunda dose

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A ACAM2000 é administrado como uma dose percutânea por meio de técnica de punção múltipla com agulha bifurcada. A resposta imune leva 4 semanas

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A vacinação contra a mpox é uma estratégia indicada tanto para a prevenção e defesa quanto para ensinar o corpo a combater o vírus antes de uma infecção

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Devido ao aumento dos casos em diversos países, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a doença como emergência de saúde pública global

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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A transmissão do vírus ocorre, principalmente, por meio do contato com secreções respiratórias, lesões de pele das pessoas infectadas ou objetos que tenham sido usados pelos pacientes. Até aqui, não há confirmação de que ocorra transmissão via sexual, mas a hipótese está sendo levantada pelos cientistas

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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Indicação da vacina

A vacina Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, será aplicada antes ou depois da exposição ao vírus, no público-alvo pré-determinado. No entanto, pacientes sintomáticos não devem receber as doses.

Com cerca de 47 mil doses disponíveis pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) para uso na população brasileira, o esquema de vacinação indica duas doses para cada pessoa, com intervalo de quatro semanas entre elas.

Nos casos de aplicação pós-exposição à Mpox, ficam elegíveis pessoas de 18 a 49 anos que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de indivíduos com suspeita, caso provável ou confirmação para a doença. A vacinação, nesse caso, deve ocorrer a partir de quatro dias desde a exposição ao vírus.

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