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MPDFT recebe queixa-crime de Ibaneis Rocha contra Bolsonarista

O chefe do Executivo local apresentou denúncia contra Renan Sena por injúria e difamação

atualizado

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Renan Sena, engenheiro e militante bolsonarista acusado de participar de atos golpistas e terroristas no DF. Na imagem, ele discursa em carro de som, com microfone na mão, cercado de pessoas usando verde e amarelo - Metrópoles
1 de 1 Renan Sena, engenheiro e militante bolsonarista acusado de participar de atos golpistas e terroristas no DF. Na imagem, ele discursa em carro de som, com microfone na mão, cercado de pessoas usando verde e amarelo - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A queixa-crime apresentada pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), contra o bolsonarista Renan da Silva Sena foi recebida pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). O órgão analisa o documento que foi protocolado nesta segunda-feira (22/06).

O chefe do Executivo local pede que seja atribuída à conduta de Renan os crimes de injúria e difamação.

O texto destaca que Renan, “de maneira livre e consciente, categoricamente chamou o Querelante [Ibaneis Rocha] de corrupto diante da autoridade policial. Assim, restou configurado o propósito de atingir a sua reputação ilibada, imputando-lhe a prática de fato determinado considerado extremamente desonroso”.

O engenheiro eletricista foi indiciado pela PCDF por crimes de injúria e difamação. O inquérito foi relatado na quinta-feira (18/06) ao Judiciário pela Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC). A Justiça também autorizou a perícia no celular de Sena e os dados serão extraídos.

Preso e solto

O bolsonarista foi preso e libertado no último dia 14. A detenção ocorreu pouco depois de ele ser localizado dentro de um carro, como passageiro, no Setor de Indústrias Gráficas (SIG). Durante a prisão, a motorista arrancou com o veículo, entrou na contramão e arrastou um policial por alguns metros, segundo consta na ocorrência registrada na delegacia especializada.

Sena é acusado de participar do grupo suspeito de soltar fogos de artifício no Supremo Tribunal Federal (STF), ameaçar o governador do DF, entre outras autoridades, em vídeos que circularam no WhatsApp, após a retirada de acampamentos a favor do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), da Esplanada dos Ministérios.

O manifestante também foi indiciado pela PCDF após ter, no dia 1º de maio, agredido verbalmente uma enfermeira que participava de um ato a favor do isolamento social na Praça dos Três Poderes.

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