MPDFT questiona Saúde sobre falta de insumos em leitos de UTI do HRSam
Sem equipamentos e recursos humanos adequados, o Hospital de Samambaia ainda não conseguiu colocar em funcionamento sete novos leitos de UTI
atualizado
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O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) requisitou informações à Secretaria de Saúde do DF sobre a falta de equipamentos e profissionais de saúde para que seja viabilizado o início do funcionamento de sete novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Regional de Samambaia (HRSam).
Ofícios foram expedidos após visita de representantes do MPDFT ao local na última semana. À pasta, foram direcionados questionamentos sobre as providências adotadas para disponibilizar 17 bombas de infusão, 14 suportes de soro, além de profissionais médicos para a carga horária de 200 horas semanais.
Segundo o MP, sem equipamentos e recursos humanos adequados, o HRSam ainda não conseguiu colocar em funcionamento os sete novos leitos de UTI. O ministério alerta que, mesmo com estrutura montada, muitas vezes leitos ficam sem pacientes por falta de alguns equipamentos. UTIs com suporte de hemodiálise, por exemplo, são uma necessidade constante de atendimento atualmente.
O Ministério Público destaca ainda que a opção por contratação emergencial para leitos de UTI não permite que a estrutura permaneça para a sociedade após o fim da pandemia do novo coronavírus.
Aquisição de medicamentos
Os promotores de Justiça também questionaram a aquisição de medicamentos para a analgesia e sedação de pacientes dependentes de ventilação invasiva. A Promotoria de Justiça Regional de Defesa dos Direitos Difusos (Proreg) requisitou informações à pasta e à Superintendência Regional de Saúde Sudoeste sobre as providências adotadas para aquisição dos fármacos.
Em virtude da escassez desses insumos no mercado, os gestores devem responder se foi emitida alguma nota técnica para orientação dos médicos acerca da utilização de medicação substitutiva, em especial para os casos de pacientes contaminados pela Covid-19. O prazo de resposta para a pasta é de 10 dias.
A superintendência também deverá informar sobre a redução do número de postos de segurança no Hospital de Samambaia e as providências para garantir que pacientes e profissionais de saúde permaneçam seguros.
O Metrópoles procurou a Secretaria de Saúde e aguardava posicionamento até a última atualização desta matéria. O espaço permanece aberto.