MPDFT pede fiscalização a protocolos da Covid-19 na Feira do Guará
Segundo a força-tarefa do órgão voltada para o combate da doença, obrigações previstas em decreto não são respeitadas
atualizado
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A força-tarefa do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) pediu à Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e à Administração da Feira do Guará para que seja realizada uma vistoria no local a fim de evitar a contaminação pela Covid-19. Segundo o grupo de trabalho, há “flagrante desrespeito às normas sanitárias” no local.
A decisão foi tomada após o procurador de Justiça José Eduardo Sabo ter acesso a imagens que mostram a ausência de controle de temperatura no acesso dos frequentadores ao local. Outras irregularidades, como o uso inadequado da máscara por diversos comerciantes e frequentadores, além da quase inexistente oferta de álcool em gel aos visitantes, também foram flagradas.
“Não é hora de relaxar com as medidas de segurança, pois, só assim, é possível evitar a disseminação do vírus”, alerta Sabo. Foram requisitadas informações sobre as providências adotadas, tanto pela administração, quanto pelo DF Legal, no prazo de cinco dias.
Confira imagens feitas pelo MPDFT:
Fiscalização
Ao longo desta semana, a força-tarefa requisitou a solução de problemas identificados na Feira dos Importados, quanto aos protocolos para evitar a disseminação da Covid-19. Peritos do MPDFT estiveram no local e constataram problemas no controle do quantitativo de frequentadores, desrespeito ao distanciamento social, disponibilização insuficiente de álcool em gel e pessoas que não utilizavam máscaras de proteção facial.
Bares vistoriados por equipes do Ministério Público também descumprem as normas. Segundo a força-tarefa, todos os 10 locais visitados estavam em desacordo com as normas de uso obrigatório de máscaras, distanciamento social e aferição de temperatura. Apenas dois encerraram as atividades às 23h, como manda o decreto governamental.
Administradores regionais do Guará, Sudoeste e Lago Sul também foram notificados pela força-tarefa para que apresentem as providências a serem adotadas para reforçar a fiscalização, coibir e punir proprietários e frequentadores que descumprirem os protocolos de combate ao novo coronavírus.