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MPDFT denuncia mãe que jogou filho no lago por homicídio qualificado

O crime aconteceu em 7 de abril deste ano, quando a mulher jogou o bebê no Lago Paranoá

atualizado

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Mulher bebê 1
1 de 1 Mulher bebê 1 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) denunciou Elizângela Cruz dos Santos Carvalho, 36 anos, por homicídio qualificado. Ela é acusada de matar o próprio filho, um bebê de apenas cinco meses. O crime aconteceu dia 7 de abril deste ano, quando a mulher jogou a criança no Lago Paranoá.

A denúncia foi apresentada pela 4ª Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri de Brasília nesta terça-feira (2/5). De acordo com o Ministério Público, os agravantes são o fato de a vítima ter menos de 14 anos e ser o filho de Elizângela. A acusada confessou o crime e, se condenada, poderá pegar pena de 12 a 30 anos de reclusão.

Confira a denúncia na íntegra:

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Relembre o caso
Em 7 de abril, Elizângela saiu de casa acompanhada de dois filhos, um de 4 anos e o bebê, que se chamava Miguel Santos Carvalho. Ela informou à família que iria ao banco e depois a uma consulta médica. No entanto, a mulher se dirigiu à Ponte JK, considerada um dos cartões-postais de Brasília, onde permaneceu parte do dia.

Ela chegou a comunicar aos parentes, por meio de mensagens, uma suposta intenção de se matar. Posteriormente, ela deixou o filho de 4 anos próximo ao local onde moravam, em Santa Maria, e ordenou que o garoto fosse para a casa da avó.

Elizângela retornou à Ponte, onde cometeu o crime. O corpo de Miguel foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros dois dias depois na SHIS QL 12, às margens do Lago Paranoá. Em 12 de abril, a acusada foi localizada e presa preventivamente.

Miguel foi jogado da Ponte JK e morreu por afogamento. Durante cinco dias, o Corpo de Bombeiros fez buscas no Lago, pois trabalhava com a possibilidade de a mãe também ter se jogado no espelho d’água. Mas Elizângela foi encontrada no dia 12 de abril, em cima de uma árvore na Ql 26 do Lago Sul. Populares a viram e acionaram a Polícia Militar pelo 190.

Elizângela parecia desorientada, cabelos despenteados e teria permanecido no local desde a morte do seu bebê. Chegou à 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul) de ambulância do Corpo de Bombeiros e entrou pela porta de trás para ser ouvida pelos investigadores. A princípio, disse que não se lembrava dos filhos, mas depois confessou o crime. Ela está presa no Presídio Feminino do Gama (Colmeia).

(Com informações do MPDFT)

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