MP vai fiscalizar se 17 mil presos, incluindo os dos atos golpistas, têm apoio jurídico
Promotoria vai acompanhar também situação de presos por outros crimes nas cadeias de todo o DF
atualizado
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O Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional (Nupri), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), instaurou procedimento administrativo para acompanhar e fiscalizar a prestação de assistência jurídica a todos os 17 mil presos em todas as unidades prisionais do DF, incluindo os detidos por causa dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.
A iniciativa é fruto das 15 inspeções realizadas nos presídios nos meses de janeiro e fevereiro deste ano. Segundo o órgão, durante as visitas, os promotores ouviram demandas relacionadas à assistência jurídica periódica, que estaria faltando para parte dos detentos da capital federal.
Presos por 8/1
Em relação aos detidos pelos atos golpistas, segundo a Vara de Execuções Penais (VEP-DF), há 605 homens no Centro de Detenção Provisória II (CDP), no complexo da Papuda, e 305 mulheres na Penitenciária Feminina do DF (PFDF), conhecida como Colmeia.
Há, ainda, 26 presos alocados em outros presídios, 119 com tornozeleira eletrônica em outros estados, e 343 com tornozeleira no DF.