MP pede ao Ministério da Saúde mais 250 mil doses de vacina para o DF
Órgão diz que público-alvo, incluindo moradores de fora do DF e servidores das forças de segurança e profissionais de saúde, foi subestimado
atualizado
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O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) solicitou nesta segunda-feira (12/7) mais 250 mil doses de vacina contra Covid-19 ao Ministério da Saúde. A força-tarefa do órgão ministerial no enfrentamento da pandemia pede que seja feita a reposição das doses aplicadas na população residente fora do DF e a suplementação ao que foi repassado para forças de segurança e profissionais da saúde.
Segundo o MP, o público-alvo que compõe os grupos prioritários previstos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação foi subestimado. Com isso, o repasse de imunizantes ao DF foi realizado em número inferior ao realmente aplicado.
O estudo feito pela força-tarefa apontou que o Ministério da Saúde estimou o quantitativo de integrantes das Forças de Segurança e Salvamento a serem vacinados em 6.753 pessoas, mas esse número soma 32 mil trabalhadores.
O MP também verificou que para os profissionais da área de saúde não vinculados a conselhos profissionais será necessário um acréscimo de 25 mil doses. A solicitação junto ao Ministério da Saúde informa que foram aplicadas no DF 171.652 doses a moradores de outras unidades da Federação, especialmente Goiás e Minas Gerais.
“Este não é nosso primeiro pedido de reforço por imunizantes ao Ministério da Saúde. Mas, dessa vez, fizemos um estudo importante e bastante detalhado que aponta uma subestimação real”, afirmou o coordenador da força-tarefa, procurador de Justiça José Eduardo Sabo.
Segundo ele, o MP “tem acompanhado cada etapa do Plano Nacional de Imunização e do Plano de Operacionalização para garantir a legalidade e também para dar cumprimento ao princípio constitucional do acesso universal e igualitário às ações e serviços de saúde”.
O Metrópoles procurou o Ministério da Saúde para falar sobre a solicitação do MP, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem. O espaço permanece aberto para futuras manifestações.