MP investiga denúncias de irregularidades em concurso para enfermeiro
Um dia após a aplicação das provas, o Metrópoles revelou as denúncias de desorganização, cola e superlotação de salas
atualizado
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A 2ª Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus) requisitou informações à Secretaria de Saúde do Distrito Federal e ao Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC) sobre possíveis irregularidades no concurso público para enfermeiro realizado em 26 de junho. Segundo os candidatos, diversas disposições do edital não foram respeitadas.
Um dia após a aplicação das provas, o Metrópoles revelou denúncias de desorganização, cola e superlotação de salas.
Veja o vídeo que mostra as pessoas fora da sala enquanto outros candidatos fazem a prova:
Segundo o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), a ouvidoria do órgão recebeu dezenas de representações sobre o processo seletivo.
Entre as supostas irregularidades estão: início das provas em horário diferente do previsto, sem compensação para candidatos que começaram mais tarde; celulares e relógios digitais em funcionamento durante o exame; excesso de candidatos em alguns locais dos testes; ausência de fiscais; uso de materiais proibidos pelo edital, como canetas em material não transparente, borracha e óculos de sol; falta de provas para todos os candidatos; ausência de cadeiras para todos os concorrentes.
Nos ofícios enviados à Saúde e ao IBFC, a Prosus apresenta 61 questionamentos e requisita as respostas em até 10 dias. A partir dos fatos apurados, a Prosus analisará as medidas a serem tomadas em relação ao concurso público.
Procurada pela reportagem, a Secretaria de Saúde informou que já foi notificada e “prestou todos os esclarecimentos solicitados ao Ministério Público”. Já a banca organizadora, ressaltou que “qualquer informação ou retificação será disponibilizada através do nosso endereço eletrônico”.