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MP e PCGO: nova operação contra grilagem mira empresários e advogados

Terceira fase da Operação Escritório do Crime cumpriu mandados de busca e apreensão contra empresários e advogados, em Formosa (GO)

atualizado

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casa com policiais e viaturas na frente
1 de 1 casa com policiais e viaturas na frente - Foto: Reprodução

O Ministério Público (MPGO) e a Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagraram força-tarefa conjunta, nesta sexta-feira (25/8), contra a grilagem em áreas públicas e privadas de Formosa (GO), no Entorno do Distrito Federal. Entre os alvos da terceira fase da Operação Escritório do Crime estão advogados e empresários da cidade.

As equipes cumpriram dois mandados judiciais de busca e apreensão. Há suspeita, segundo o MPGO, da prática de crimes de grilagem em áreas públicas e privadas, de falsidade ideológica, de uso de documento falso e de associação criminosa.

As investigações duraram seis meses. Entre 2018 e 2019, os alvos teriam usado documentos falsos e produzido falsas autorizações, para se apropriarem de, aproximadamente, 30 hectares de terras, entre Formosa e Planaltina (GO), na rodovia GO-430.

As terras ficavam próximas a uma subestação de energia e pertenciam à antiga Celg, bem como a terceiros.

Dois dos advogados suspeitos usaram uma procuração em nome de um empresário falecido que lhes dava autorização para vender cerca de 4 hectares de uma propriedade. Contudo, eles forjaram o documento para apropriar da área de 30 hectares, segundo as investigações.

Um dos advogados fez uso criminosamente de uma sociedade individual de advocacia para atuar como o “laranja” que transmitiu a área sucessivamente. A prática ocorreu por cerca de três meses.

Um topógrafo também estaria envolvido nas irregularidades e teria registrado, de forma fraudulenta, coordenadas referentes aos 30 hectares das áreas invadidas.

O MPGO analisará o material apreendido na operação, a fim de reunir provas que possam ser usadas nesse processo e, eventualmente, em outros. Caso condenados, os envolvidos poderão receber pena de mais de 15 anos de prisão.

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