MP denuncia atirador e funcionário de bar por morte de segurança no DF
Felype Barbosa da Silva e Davi Castro de Sousa Araújo são os denunciados. Felype foi quem atirou em Jorny Thiago, segurança morto
atualizado
Compartilhar notícia
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) denunciou duas pessoas pelo envolvimento na morte do segurança Jorny Thiago Abreu Adorno, baleado em 13 de outubro deste ano no Puxadinho Gastrobar, no Riacho Fundo II.
Viraram réus o atirador, Felype Barbosa da Silva (foto em destaque), e Davi Castro de Sousa Araújo, que trabalhava no bar e permitiu a entrada do homicida sem revista. Um menino de 10 anos também foi atingido e ficou internado por 20 dias, entre o Hospital de Base e o Hospital da Criança de Brasília (HCB), recebendo alta no fim de outubro.
Para o MP, a morte de Jorny foi causada por motivo torpe, visto que Felype atirou na vítima por ser impedido de sair do bar sem pagar a conta. Além disso, houve uso de recurso que dificultou a defesa das vítimas, que foram atacadas de surpresa por agressor que se encontrava em superioridade ao ter uma arma de fogo, e emprego de arma de uso restrito ou proibido.
Agora, cabe ao Tribunal de Justiça do DF (TJDFT) acatar ou não a denúncia do Ministério Público.
Felype já responde pelo crime em prisão cautelar; Davi responde em liberdade.
O caso
Felype entrou no bar armado após Davi tê-lo liberado. Depois de consumir cinco cervejas com alguns amigos, o acusado tentou sair do estabelecimento sem pagar a conta, mas foi impedido pelo segurança Jorny Thiago. O criminoso, então, sacou uma arma e abriu fogo no local.
Reveja o vídeo:
Além do segurança e da criança, quatro mulheres ficaram feridas ao serem atingidas por tiros de raspão, segundo a Polícia Civil do DF (PCDF). Uma delas, atingida nas costas, é a mãe da criança de 10 anos.
Felype tentou fugir após o crime, mas foi preso no dia seguinte em um hotel de Valparaíso de Goiás. Ele jogou a arma utilizada em um matagal.