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MP apura denúncia de problemas na psicologia do Hospital do Gama

Paciente da rede argumenta que deixou de receber o tratamento domiciliar previsto pelo SUS após mudanças em política de atendimento no local

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Plantões noturnos dos hospitais do DF Brasília(DF), 22/03/2019
1 de 1 Plantões noturnos dos hospitais do DF Brasília(DF), 22/03/2019 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) apura denúncia de possível problemas no Núcleo Regional de Assistência Domiciliar (NRAD) do Hospital Regional do Gama (HRG). O setor é responsável por dar acompanhamento em casa aos pacientes pré-definidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A queixa tramita no órgão fiscalizador desde o dia 20 de janeiro de 2020.

Recentemente, conforme aponta o documento obtido pelo Metrópoles, o atendimento psicológico teria ficado comprometido após a saída da psicóloga Jamila Abdelaziz. A denúncia ainda atribui à criação de uma espécie de “plantão psicológico” pela servidora para justificar a mudança inesperada.

Pelo que os promotores apuram, a psicóloga passaria a atender no pronto-socorro da unidade, a depender da demanda diária e sem controle de atendimento. O documento é acompanhado de fotos.

“Os pacientes da assistência domiciliar, que permanecem em fila de espera por falta de psicólogo, estão desassistidos. São muitos e pessoas em situações muito graves. Minha mãe mesmo não pode ficar sem esse atendimento. Está com depressão e sequer consegue sair de casa”, reforça a denúncia.

Veja o documento:

Denuncia 17.01.2020 MPDFT by Metropoles on Scribd

Tratamento psicológico

O tratamento psicológico do Sistema Único de Saúde integra a Política Nacional de Saúde Mental, coordenada pelo Ministério da Saúde. Ela compreende as estratégias e diretrizes adotadas pelo Governo Federal para organizar a assistência às pessoas com necessidades de tratamento e cuidados específicos em saúde mental.

“O acolhimento dessas pessoas e seus familiares é uma estratégia de atenção fundamental para a identificação das necessidades assistenciais, alívio do sofrimento e planejamento de intervenções medicamentosas e terapêuticas, se e quando necessárias, conforme cada caso”, explica o órgão federal.

Apenas no Distrito Federal, cerca de 300 psicólogos estão ativos na Secretaria de Saúde. Eles são distribuídos nos diferentes níveis de atenção, desde a primária até a de alta complexidade.

O que dizem os citados

A reportagem procurou por telefone a psicóloga Jamila Abdelaziz para questionar a veracidade do documento que tramita no MPDFT. Contudo, afirmou que não responderia as indagações do Metrópoles.

Após ser acionada, a Secretaria de Saúde esclareceu à coluna não ter conhecimento do assunto e que ainda não foi notificada pelo Ministério Público sobre a denúncia. “Após a notificação, tomará as medidas cabíveis”, garantiu.

 

 

 

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