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Motorista que atropelou e matou sargento da FAB se apresenta à polícia

João Vitor Gomes se apresentou dois dias após atropelar o sargento da Aeronáutica Marcos Lucena, no domingo. Motorista foi ouvido e liberado

atualizado

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Reprodução
homem suspeito
1 de 1 homem suspeito - Foto: Reprodução

O motorista João Vitor Gomes Monteiro (foto em destaque), 28 anos — suspeito de atropelar e matar o segundo-sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) Marcos Lucena de Oliveira, 44, no domingo (26/3) —, apresentou-se à 20ª Delegacia de Polícia (Gama) dois dias após o crime.

O atropelamento aconteceu na BR-060, e João Vitor fugiu após o ocorrido. Pelo fato de ter expirado a situação de flagrante e não haver mandado de prisão em aberto contra ele, o condutor foi ouvido e liberado da delegacia. Marcos deixa esposa e dois filhos.

Veja imagens após o atropelamento:

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No entanto, a vítima — Marcos Lucena, 44 anos — não resistiu
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Corpo de Bombeiros tentou reanimar segundo-sargento da Força Aérea Brasileira atropelado

Divulgação/CBMDF
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No entanto, a vítima — Marcos Lucena, 44 anos — não resistiu

Em depoimento à polícia, o motorista alegou que não ficou no local por medo da reação de testemunhas. O caso é tratado com prioridade na 20ª DP, que aguarda laudo da perícia para enviar o inquérito ao Ministério Público.

A princípio, João Vitor deve ser indiciado por homicídio culposo — não intencional — no trânsito, com possível aumento de pena devido à fuga do local do ocorrido sem prestar socorro.

Ficha criminal

Como revelou a coluna Na Mira, do Metrópoles, João Vitor tem registros de antecedentes criminais — a maioria por receptação de objetos roubados.

Em ocorrências registradas na 15ª DP (Ceilândia Centro) e na 5ª DP (Área Central), o suspeito de atropelar o sargento aparece como envolvido na receptação de iPhones de origem ilícita.

Em ao menos três casos apurados pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), João Vitor aparece como autor em casos de compra ou venda de aparelhos furtados ou roubados.

Em todos os casos, o motorista assinou Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), por envolver crimes de menor potencial ofensivo, e foi liberado para responder em liberdade.

O suspeito foi investigado por vender um iPhone 11, roubado durante um assalto a ônibus. Após um ano, a polícia chegou até o comprador do aparelho. A vítima acreditava que o aparelho teria procedência legal.

Atropelamento

Marcos pedalava com a esposa perto da região de Engenho das Lajes, perto do Entorno do Distrito Federal, quando um Chevrolet Cruze preto, conduzido por João Vitor, atingiu o ciclista.

O motorista chegou a descer do carro e sugerir que o militar fosse levado para um hospital. No entanto, quando a esposa da vítima pediu que João Vitor aguardasse a polícia e o socorro, o condutor fugiu.

Uma testemunha do ocorrido acionou o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), que tentou, sem sucesso, reanimar a vítima. A morte foi confirmada no local do atropelamento. Posteriormente, a polícia verificou que o carro conduzido por João Vitor pertence, na verdade, a uma pessoa que está fora do país.

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