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Motorista que atropelou e matou ciclista no DF é preso

Andeilson de Jesus de Souza havia se apresentado na 17ª DP, na sexta, mas foi liberado. PCDF prendeu o motorista nesse sábado (4/1)

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1 de 1 ciclista-atropelado - Foto: Material obtido pelo Metrópoles

O motorista Andeilson de Jesus de Souza, 35 anos, que atropelou e matou o farmacêutico e ciclista Tiago Gonçalves de Oliveira, 38, após atingir a vítima no acostamento da BR-070, na quarta-feira (1°/1), foi preso nesse sábado (4/1).

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 17ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Norte), efetuou a prisão do homem no prédio onde ele mora, em Águas Claras.

Andeilson havia se apresentado na delegacia com o advogado, na sexta-feira (3/1), mas acabou liberado. O mandado de prisão preventiva foi expedido pelo juiz do Tribunal do Júri de Taguatinga.

Após a formalização dos procedimentos legais, o suspeito foi encaminhado à carceragem da PCDF e, posteriormente, será transferido ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça. O caso continua sob investigação da 17ª DP.

Homicídio doloso

De acordo com o delegado-chefe Mauro Aguiar, responsável pela apuração da tragédia, Andeilson será indiciado por homicídio doloso com dolo eventual. “Por excesso de velocidade, o motorista perdeu o controle e atropelou na faixa de acostamento, sem chance de defesa da vítima”, explicou o investigador.

Além de Andeilson, um amigo do motorista acabou preso por ajudar a esconder o carro em uma casa em Águas Lindas (GO). O veículo, localizado coberto por uma lona, ainda apresentava marcas de sangue e avarias. Ele foi encaminhado para o Instituto de Criminalística (IC), para perícia.

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O advogado Ricardo Costa, responsável pela defesa de Andeilson, afirmou que seu cliente atropelou o ciclista após se distrair ao olhar o celular enquanto dirigia.

Segundo o advogado, o motorista não havia bebido no momento do acidente e estava acompanhado de uma mulher no veículo. Ainda conforme a versão apresentada, o carro foi para o acostamento quando Andeilson desviou a atenção para o celular. O defensor alegou que, após o atropelamento, o seu cliente parou para prestar socorro, mas deixou o local ao perceber que outras pessoas estavam ajudando e por medo de ser linchado.

Familiares da vítima que estavam na 17ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Norte), na sexta-feira, contestaram a versão, afirmando que Andeilson fugiu sem oferecer assistência. Eles inclusive gritaram palavras como “assassino” e questionaram: “Vale tudo por dinheiro?”. Após o depoimento, os policiais escoltaram o suspeito pela porta dos fundos da DP, o que gerou ainda mais revolta.

“A gente vê o assassino do meu primo sair daqui no carro da polícia como se estivesse indo passear”, desabafou Ana Gonçalves Soares, prima de Tiago.

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