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Motorista frustrou atentado terrorista no DF ao fazer checklist em caminhão

Caminhoneiro, que foi a primeira pessoa a ver a bomba, teve ação fundamental para evitar tragédia plantada por bolsonarista em Brasília

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1 de 1 foto-bomba-aeroporto-brasilia - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A bomba colocada em um caminhão-tanque que estava a caminho do Aeroporto de Brasília foi desativada graças à ação de um caminhoneiro. Em depoimento à Polícia Civil, ele contou os passos que permitiram a desativação e desencadearam na prisão de um bolsonarista fortemente armado.

O caminhoneiro transportava querosene de aviação. Na manhã de sábado (24/12), por volta das 5h, ele disse que estava fazendo um “checklist” do trabalho antes de descarregar o combustível no posto do aeroporto. Nesse momento, viu uma caixa de papelão estranha apoiada no último eixo, do lado esquerdo do caminhão.

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Artefato explosivo estava em área próxima ao Aeroporto de Brasília
Equipes de segurança do DF acompanham a ocorrência
Desativação do explosivo mobiliza bombeiros e policiais militares
Equipe do Esquadrão de Bombas
Artefato explosivo foi encontrado no Aeroporto de Brasília
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Bomba foi encontrada em via pública

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Artefato explosivo estava em área próxima ao Aeroporto de Brasília

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Equipes de segurança do DF acompanham a ocorrência

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Desativação do explosivo mobiliza bombeiros e policiais militares

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Equipe do Esquadrão de Bombas

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Artefato explosivo foi encontrado no Aeroporto de Brasília

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Polícia atuou para desarmar explosivo achado próximo ao aeroporto

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Artefato localizado no aeroporto tinha relógio capaz de acionar a explosão

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Se necessário, um robô dotado de sistema de câmeras poderia ser utilizado para desativar os artefatos explosivos

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Bomba tem dispositivo acionador

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Por causa da operação, uma das faixas de via perto do terminal aéreo teve de ser interditada

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No depoimento, o motorista disse ter achado que alguém tivesse esquecido aquele objeto ali, então, resolveu verificá-lo para saber do que se tratava. Ao abri-lo, ele contou ter se deparado com “duas ‘bananas’, uma antena e um detonador com luzes piscando”.

O artefato tinha um acionador envolvido por fios, que, quando ligado, poderia causar explosão. Com medo que isso ocorresse, o caminhoneiro relatou ter colocado a caixa “vagarosamente” no chão e tirado o caminhão de perto, deixando cerca de 500 metros à frente.

Depois, ele descarregou o caminhão no posto e informou aos operadores do aeroporto sobre a bomba. A investigação apontou que o artefato deve ter sido colocado no caminhão entre 22h de sexta-feira (23/12) e 5h de sábado.

Ligação com QG

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu o suspeito de armar a bomba próximo ao Aeroporto de Brasília no mesmo dia. O acusado, o bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos, tem vínculo com o acampamento contra a eleição de Lula (PT) montado em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília.

O delegado-geral da PCDF, Robson Cândido, confirmou que o empresário preso saiu do Pará, rumo a Brasília, para participar do movimento que questiona o resultado das eleições.

“Ele é morador do Pará e veio, justamente, para participar das manifestações lá no QG. Ele faz parte desse movimento de apoio do atual presidente [Jair Bolsonaro]. Eles estão imbuídos dessa missão ideológica, segundo ele, mas que saiu do controle. As autoridades policiais, principalmente aqui em Brasília, vão prender qualquer um que atente contra o Estado Democrático de Direito”, afirmou.

Depois de George Washington de Oliveira armar os explosivos no caminhão-tanque, a Inframerica afirmou que haverá reforço do policiamento ostensivo e da vigilância no Aeroporto de Brasília nesta semana.

 

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