Motorista de app foi morto em emboscada para passageiro que estava com ele
Homem transportado por Geraldo Iris Gontijo era o alvo do assassinato. Um dos participantes do crime está foragido
atualizado
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A Polícia Civil de Goiás (PCGO) elucidou o assassinato do motorista de transporte por aplicativo Geraldo Iris Gontijo, 50 anos, morto na terça-feira da semana passada (12/1). Segundo a corporação, o homem foi vítima de uma emboscada direcionada ao passageiro que ele deixava em casa no momento em que o crime aconteceu. Identificado apenas como Dyego, 31 anos, o cliente também foi atingido, mas sobreviveu ao ataque.
Na madrugada do crime, Geraldo atendeu a uma solicitação de corrida no Condomínio Porto Rico, em Santa Maria. A viagem tinha como destino Valparaíso (GO), no Entorno do DF. De lá, ele recebeu o chamado de outro cliente: Dyego. Já dentro do veículo, o passageiro pediu que o motorista o levasse à casa de outro jovem, pois iria resolver uma questão, segundo explica a delegada-chefe da 1ª Delegacia de Polícia do município, Samya Noleto.
Quando Geraldo estacionou o carro no local onde Dyego havia indicado como destino, outro jovem já o aguardava do lado de fora da casa. O suspeito, identificado pela PCGO apenas como Igor, abriu fogo, acertando fatalmente o motorista de app e atingindo superficialmente o desafeto, que teve apenas ferimentos leves.
“O passageiro era o alvo e, para não atrapalhar o assassinato, Geraldo acabou sendo envolvido. No fim, só quem morreu foi o motorista”, diz a delegada. O suspeito preso é acusado pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio.
Diante do homicídio, Igor teria pedido ajuda a um outro amigo, Marcus Vinícius, para se desafazerem do corpo de Geraldo. A polícia suspeita que eles tenham levado o veículo para o pátio do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), onde o carro foi encontrado, com o cadáver do motorista no porta-malas.
Dyego foi encontrado ferido em um setor de chácaras da cidade goiana, no banco traseiro de um Volkswagen Up.
Preso na manhã de quarta-feira (20/1) por agentes do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) da unidade, em conjunto com a Polícia Civil do DF, Igor explicou a dinâmica do crime. Marcus Vinícius continua foragido.
Após a repercussão da fatalidade, motoristas de transporte por aplicativo do Distrito Federal fizeram um protesto no Gama contra a insegurança na profissão. Veja fotos: