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Motorista de app do DF só desacelerou quando passageiro foi esmagado contra a parede

Companheira de Francisco Bruno Sampaio, 27 anos, contou à PCDF que condutor de sistema de aplicativo apenas parou depois de matar a vítima

atualizado

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1 de 1 homem - Foto: Reprodução

Em depoimento à 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro), a companheira de Francisco Bruno Sampaio (foto em destaque), 27 anos, atropelado e morto intencionalmente por um motorista de aplicativo, na madrugada deste domingo (15/11), em Ceilândia, contou que o acusado não desacelerou até perceber que havia esmagado a vítima contra a parede de um quiosque. Nesta segunda-feira (16/11), investigadores  buscam possíveis câmeras de segurança que tenham flagrado o crime, na QNN 2, próximo à delegacia.

Gisele Silva Dias e o companheiro estavam casados havia oito anos e tinham um filho de 5. O casal seguia para um bar quando resolveu chamar o motorista pelo aplicativo. Dentro do veículo, no entanto, houve uma discussão sobre o transporte de bebida alcoólica. O condutor encerrou a corrida antes de chegar ao destino. Irritado, ele acelerou e jogou o carro contra a vítima, que ainda conseguiu desviar e atirar um copo de bebida contra o carro.

O motorista, identificado apenas como Walisson, voltou a acelerar para cima de Francisco e o imprensou entre o para-choque do carro e a parede do quiosque. O autor teria acelerado até perceber que a vítima havia desfalecido e não esboçava mais reação. A companheira da vítima começou a gritar por ajuda, até que equipes do Corpo de Bombeiros chegaram ao local. No entanto, Francisco estava morto.

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Caso ocorreu perto da delegacia
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A investigação é da 15ª Delegacia de Polícia

PCDF/Divulgação
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Caso ocorreu perto da delegacia

Reprodução/Google Street View

De acordo com o delegado de plantão Gutemberg de Moraes, o motorista foi autuado por homicídio qualificado e ficará preso até a audiência de custódia realizada nesta segunda-feira. O magistrado que analisar o caso decidirá se o acusado terá a prisão em flagrante convertida em preventiva ou se responderá ao processo em liberdade. O motorista não tinha passagens pela polícia.

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