Motorista bêbado que matou ciclista no DF foi multado outras 10 vezes
Gilberto Pereira Ribeiro, 41 anos, estava com o carro cheio de garrafas vazias de cerveja quando atingiu o ciclista Gilberto Araújo Almeida
atualizado
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Autuado em flagrante por homicídio doloso, quando há a intenção de matar, e por embriaguez ao volante, o motorista Gilberto Pereira Ribeiro, 41 anos, já havia sido multado 10 vezes nos últimos quatro meses e mantinha o hábito de ser flagrado dirigindo bêbado. Na noite do último sábado (13/3), o condutor atropelou e matou o ciclista Gilberto Araújo de Almeida (foto em destaque), 33. O caso aconteceu na QNN 28, próximo à Fundação Bradesco, em Ceilândia.
O Metrópoles apurou o histórico de infrações do motorista, que soma 10 multas de trânsito das mais diferentes naturezas. As penalidades vão desde excesso de velocidade até embriaguez ao volante. Em um dos casos, em novembro do ano passado, Gilberto Ribeiro foi abordado e acabou multado por ter se recusado a fazer o teste do bafômetro.
Já em fevereiro deste ano, o condutor foi novamente notificado por dirigir em alta velocidade. Policias que fizeram a vistoria dentro do carro – o qual o motorista guiava quando o ciclista foi atropelado – encontraram várias garrafas de cerveja vazias. A reportagem teve acesso às imagens (veja abaixo).
Posto em liberdade
A Justiça do Distrito Federal soltou, sem fiança, o motorista acusado de atropelar e matar o ciclista Gilberto Araújo. Segundo a decisão proferida em audiência de custódia no domingo (14/3), o motorista ficará proibido de deixar o DF por mais de 30 dias, a não ser que seja autorizado pelo juízo. Ele também deverá comunicar eventuais mudanças de endereço e comparecer a todos os atos do processo para os quais for intimado.
De acordo com o Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT), o processo agora segue para a 1ª Vara Criminal de Ceilândia. O auto de prisão em flagrante foi alterado para inquérito policial, uma vez que permanecerá em fase de investigação por parte da polícia. Depois que o inquérito for concluído, o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) avaliará se denuncia ou não o acusado. Caso haja denúncia, o processo segue até o julgamento.