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Morto dentro casa, sargento dos bombeiros deixa esposa e quatro filhos

Bombeiro foi morto com tiro no pescoço, dentro da própria casa, na tarde desta quinta-feira (10/11), na QNO 6, em Ceilândia

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Arquivo Pessoal
Segundo sargento do CBMDF foi baleado e morto em Ceilândia
1 de 1 Segundo sargento do CBMDF foi baleado e morto em Ceilândia - Foto: Arquivo Pessoal

Walter Leite da Cruz, segundo sargento do Corpo de  Bombeiros Militar do DF (CBMDF), morto com um tiro no pescoço na tarde desta quinta-feira (10/11), deixa a esposa e quatro filhos. O crime ocorreu dentro da casa da vítima, na QNO 6, no Setor O, em Ceilândia.

O militar foi socorrido em estado grave e levado, inconsciente, para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Após dar entrada na unidade de saúde, o militar não resistiu aos ferimentos e morreu.

O Metrópoles apurou que o homicídio ocorreu após uma perseguição policial, que começou devido à agressão de um homem à esposa. O suspeito teria sido preso pela manhã, por crime configurado na Lei Maria da Penha, e à tarde teria retornado ao local na intenção de matar a vítima.

Com a chegada da PM, o agressor teria pulado um muro e iniciado a fuga, pelos telhados das casas do conjunto G da QNO 06. Após alguns minutos, o suspeito teria caído na casa do bombeiro, que acabou baleado. O criminoso está preso.

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Casa do bombeiro morto
Crime ocorreu em Ceilândia
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Suspeito que invadiu casa do bombeiro ao fugir da polícia foi preso

Material obtido pelo Metrópoles
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Casa do bombeiro morto

Ana Karolline Rodrigues/ Metrópoles
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Crime ocorreu em Ceilândia

Ana Karolline Rodrigues/ Metrópoles

Segundo vizinhos, o militar era uma pessoa muito querida pelos amigos. Morador da casa em frente à de Walter, o aposentado Sebastião de Paula, 60, conta que o bombeiro já teria trabalhado como professor no Centro de Educação Fundamental (CEF) 26. “Ele era uma pessoa excelente. Minha esposa é professora aposentada e já trabalhou com ele na escola”, conta.

Os amigos se conheciam havia cerca de cinco anos. Para Sebastião, ainda é difícil acreditar na tragédia que abateu a família do bombeiro. “Quando eu cheguei em casa e vi o movimento aqui na frente, liguei para ele para saber o que tinha acontecido. Só depois soube que ele era a vítima”, lamenta o vizinho.

Também moradora do conjunto G da QNO 06, Tereza de Souza, 68, diz que o portão da casa da vítima estava entreaberto no momento em que o suspeito entrou. “Escutei o tiro e entrei correndo na hora. Depois, já chegou a polícia e levou o cara”, narra.

Em nota, a PMDF disse que “lamenta e se consterna diante da fatalidade acontecida. Informa ainda que já adotou todas as providências para apuração dos fatos e elucidação dos acontecimentos”.

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